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Só 20% dos táxis em Maceió instalaram GPS

Um ano apenas o anúncio por parte da Secretaria de Estado de Defesa Social para combater os assaltos a taxistas, apenas 20% dos mais de 3 mil táxis em Maceió instalaram o GPS

Um ano apenas o anúncio por parte da Secretaria de Estado de Defesa Social para combater os assaltos a taxistas, apenas 20% dos mais de 3 mil táxis em Maceió instalaram o GPS (Foto: Voney Malta)
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Alagoas247 - Anunciada há quase um ano pela Secretaria de Estado da Defesa Social (Seds) como estratégia para reduzir os índices de assalto a taxistas, a instalação do Sistema de Posicionamento Global (GPS) ainda não avançou em Maceió. Apenas 20% dos 3.050 táxis que circulam na capital contam com o rastreamento, que poderia ser monitorado pela Polícia Militar.

"Se todos os veículos tivessem o GPS, os casos de assaltos poderiam reduzir, Atualmente, pouco mais de 600 carros contam com o equipamento", explicou Ubiraci Correia, presidente do Sindicato dos Taxistas de Alagoas (Sintáxi).

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Com o GPS instalado, a Polícia Militar é acionada e pode chegar com mais rapidez ao local da ocorrência. "A instalação do equipamento não é cara, o problema é que a empresa é de Recife e só coloca a cada dez pedidos. Temos a informação de que ela vai ser instalada aqui neste ano ainda. Acreditamos que com isso os assaltos vão reduzir. Tivemos vários casos que a polícia chegou após ser acionada", reforçou Correia.

O presidente do sindicato reforçou a importância da instalação do equipamento nos veículos quando recordou o assassinato do taxista Agnaldo Alfredo dos Santos, 63 anos, na noite dessa segunda-feira (6), na Jatiúca, em Maceió.

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Ao saber que mais um colega tombou após ser baleado e morto nas ruas de Maceió, Ubiraci Correia, presidente do Sindicato dos Taxistas de Alagoas, ligou para a Secretaria de Estado da Defesa Social (Seds) para cobrar a prisão dos acusados, supostamente mais um caso latrocínio. Dentre os responsáveis pelo crime está uma mulher, que pode ter sido usada como isca para "pegar" o taxista Agnaldo Alfredo.

Agnaldo Alfredo – que trabalhava como taxista há cerca de 30 anos - foi baleado após reagir assalto no bairro da Jatiúca, em Maceió, na noite dessa segunda-feira (6). Segundo informação do sindicato que representa a categoria, a vítima recebeu três tiros, após entrar em luta corporal com os envolvidos no crime. Ele morreu logo após os disparos e não chegou sequer a receber atendimento médico.

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Ubiraci Correia disse que ligou na manhã desta terça-feira (7) para o secretário de Defesa Social, Dário César Cavalcante, para cobrar elucidação do crime e prisão dos criminosos. "Temos informação de que uma mulher também participou do crime. A gente tem informação que isso tem se tornado recorrente. Liguei cedo para o secretário para pedir celeridade na investigação e na prisão", falou o presidente do Sintáxi.

Perícia

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A assessoria de comunicação da Perícia Oficial informou, nesta terça-feira (7), que o perito criminal José Veras realizou o exame complementar no veículo space Fox, de placa OEH/0544, de propriedade do taxista assassinado ontem. O objetivo da perícia foi encontrar indícios e vestígios dos autores da tentativa de latrocínio.

No exame pericial, José Veras conseguiu encontrar dois projéteis de arma de fogo, e fibras parecidas com fios de cabelos. Ele ainda conseguiu recuperar impressões de digitais nas maçanetas das portas, por onde os supostos autores do crime entraram no veículo.

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Veras, que também foi responsável pelo exame no local do crime, informou que todo esse material encontrado hoje, será reunido a outros materiais recolhidos no interior do táxi, logo após o crime, como uma camisa e um par de sandálias com sangue. A família informou que esses objetos não pertenciam à vítima e que possivelmente poderia ser de um dos assaltantes.

O perito explicou que esses vestígios serão utilizados para exames posteriores que poderão elucidar o crime, mas que alguns dessas perícias só poderão ser realizadas quando suspeitos de cometer o assassinato sejam presos. No caso das manchas de sangue e dos fios de cabelos serão utilizados para exame de DNA, as digitais serão utilizadas para o exame papiloscópico de identificação e os projéteis serão guardados para o exame de comparação balística caso a arma do crime seja encontrada.

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Com gazetaweb.com

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