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Soja faz exportações goianas recuarem 42,7%

Atraso na colheita e problemas relacionados à logística foram os fatores responsáveis pela queda expressiva; ainda assim, a balança comercial goiana fechou o mês com superávit de US$ 51, 937 milhões; as importações também recuaram 29,2%, o que foi atribuído principalmente à alta do dólar; estiagem prolongada, feriado de Carnaval, greve dos caminhoneiros e morosidade nos portos contribuíram para que a soja caísse para o quinto lugar no ranking de exportações goianas, representando 9,5%; campeã foi a carne (31,19%), seguida pelas ferroligas (13,32%), sulfeto de cobre (12,8%) e couros e derivados (10,52%); China, Países Baixos (Holanda) e Índia, nesta ordem, constituem os três principais mercados consumidores dos produtos made in Goiás

Atraso na colheita e problemas relacionados à logística foram os fatores responsáveis pela queda expressiva; ainda assim, a balança comercial goiana fechou o mês com superávit de US$ 51, 937 milhões; as importações também recuaram 29,2%, o que foi atribuído principalmente à alta do dólar; estiagem prolongada, feriado de Carnaval, greve dos caminhoneiros e morosidade nos portos contribuíram para que a soja caísse para o quinto lugar no ranking de exportações goianas, representando 9,5%; campeã foi a carne (31,19%), seguida pelas ferroligas (13,32%), sulfeto de cobre (12,8%) e couros e derivados (10,52%); China, Países Baixos (Holanda) e Índia, nesta ordem, constituem os três principais mercados consumidores dos produtos made in Goiás (Foto: Realle Palazzo-Martini)
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247 - O atraso na colheita de soja e problemas relacionados à logística do produto foram os fatores responsáveis pela queda expressiva de 42,7% no volume de exportações goianas em fevereiro de 2015 – que totalizaram US$ 301,495 milhões – na comparação com o mesmo período de 2014. Ainda assim, a balança comercial goiana fechou o mês com superávit de US$ 51, 937 milhões. As importações também recuaram 29,2%, o que foi atribuído principalmente à alta do dólar.

De acordo com o superintendente executivo de Comércio Exterior da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Científico e Tecnológico e de Agricultura, Pecuária e Irrigação (SED), William O’Dwyer, o problema é sazonal e o produto que lidera a pauta de exportações deverá se recuperar no próximo mês.

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Ele lembra que, diante da balança comercial brasileira, que já acumula déficit de U$S 6 bilhões nos dois primeiros meses do ano, a situação do Estado de Goiás é considerada confortável, uma vez que esta apresentou o saldo positivo de US$ 51,937 milhões em fevereiro e de US$ 207 milhões em janeiro e fevereiro. “Nós temos que verificar a atual conjuntura tanto brasileira quanto mundial, mas o que nos trouxe esse resultado, que continuou um resultado bom, positivo, já que estamos fechando este mês com praticamente 52 milhões e mais de 207 milhões nesses dois primeiros meses do ano. Houve uma diminuição nas exportações de soja. Isso contribuiu muito para que o resultado fosse diminuído, mas a soja estará retomando o seu lugar a partir do mês que vem, com a normalização da safra e do seu transporte até os portos e, consequentemente, as exportações para os países parceiros. Então, a tendência é que o resultado seja melhor no próximo mês”, afirma.

A estiagem prolongada, o feriado de Carnaval, a greve dos caminhoneiros e a morosidade nos portos foram apontadas pelo superintendente para que a soja caísse para o quinto lugar no ranking de exportações, representando 9,5%. A campeã foi a carne (31,19%), seguida pelas ferroligas (13,32%), sulfeto de cobre (12,8%) e couros e derivados (10,52%). China, Países Baixos (Holanda) e Índia, nesta ordem, constituem os três principais mercados consumidores dos produtos made in Goiás.

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Importações
No que diz respeito às importações, os produtos farmacêuticos lideram a relação de produtos (28,92%). Na sequência vêm veículos automóveis, tratores etc e acessórios (19,26%) e adubos ou fertilizantes (14,99%). Enquanto os dois primeiros tiveram variação negativa de 10% em relação a fevereiro de 2014, a compra de insumos cresceu 59%. O superintendente avalia positivamente esse incremento, vislumbrando produção expressiva do agronegócio. Alemanha, Coreia do Sul e Japão estão no topo do rol dos países de origem das importações.

Missões internacionais
O superintendente anunciou que, para este ano, a SED tem programadas seis missões internacionais visando ao fortalecimento do comércio exterior. A próxima viagem está prevista para o mês de abril em Portugal, com a participação de uma comitiva no próximo mês, formada pelo governador Marconi Perillo e empresários. “Queremos mostrar Goiás lá fora e conseguir parcerias, investimentos estrangeiros”, diz.

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A Rússia e o gigante asiático China também compõem o roteiro das visitas para estreitar os vínculos comerciais, conforme adiantou o superintendente. “Essa missão que vamos empreender para a Rússia, que é justamente para que a nossa carne que é hoje um dos principais produtos exportados para o país, continue sendo o nosso potencial maior. E também para a China e para outros países que vamos visitar. Nossa equipe também tem trabalhado para que o comércio exterior seja um orgulho para Goiás com saldos positivos”, pontua.

Outra novidade anunciada é que o Estado de Goiás sediará nos dias 16 e 17 de setembro um encontro oficial dos 25 países-membros da União Europeia, atraindo, portanto, a atenção de líderes de todo o mundo. Segundo o superintendente, essa é uma vitória para Goiás e o fato foi confirmado hoje ao governador.

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