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Solução da crise está nos Estados, avalia Marconi

Durante seminário Agenda do Pacto pela Reforma do Estado, organizado pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC) e que contou com participação de 16 governadores, governador apresentou agenda de temas inadiáveis que os Estados precisam enfrentar: critérios para gastos públicos, previdência complementar, idade mínima de aposentadoria, estabilidade de servidores públicos, repactuação das dívidas dos Estados; Marconi citou a reforma que foi feita pelo governo de Goiás, que possibilitou que o Estado de Goiás tenha hoje apenas 10 secretarias e contabilize uma economia de R$ 3,5 bilhões; "É importante que a gente se lembre de que os gastos aumentaram muito no Brasil, muitos deles gastos para os quais não somos consultados"

Durante seminário Agenda do Pacto pela Reforma do Estado, organizado pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC) e que contou com participação de 16 governadores, governador apresentou agenda de temas inadiáveis que os Estados precisam enfrentar: critérios para gastos públicos, previdência complementar, idade mínima de aposentadoria, estabilidade de servidores públicos, repactuação das dívidas dos Estados; Marconi citou a reforma que foi feita pelo governo de Goiás, que possibilitou que o Estado de Goiás tenha hoje apenas 10 secretarias e contabilize uma economia de R$ 3,5 bilhões; "É importante que a gente se lembre de que os gastos aumentaram muito no Brasil, muitos deles gastos para os quais não somos consultados" (Foto: Realle Palazzo-Martini)
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Goiás 247 - Ao falar em nome Consórcio do Brasil Central, que reúne os governadores de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Tocantins e Rondônia, o governador Marconi Perillo defendeu na quarta-feira (25), em São Paulo, durante seminário Agenda do Pacto pela Reforma do Estado, organizado pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC) e que contou com a participação de 16 governadores, que os estados assumam o protagonismo na formulação de políticas para tirar o Brasil da crise.

Marconi apresentou aos colegas governadores uma agenda de temas inadiáveis que os Estados precisam enfrentar: critérios para gastos públicos, previdência complementar, idade mínima de aposentadoria, estabilidade de servidores públicos, repactuação das dívidas dos Estados. O governador também propôs a rediscussão da Lei 8.666, a chamada Lei de Licitações, transparência no controle social dos gastos e ampliação da participação do capital privado junto ao Estado, além do desafio interação dos estados com o governo federal.

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Em sua fala, o governador de Goiás afirmou que “a política precisa deixar de ser um problema no Brasil, mas passar a ser uma solução”, daí a importância da discussão compartilhada de temas da agenda nacional, com os setores produtivos.

Segundo Marconi, o mal no Brasil no últimos anos foi o populismo. “Essa é uma agenda séria, responsável, corajosa”, afirmou. Também citou a reforma que foi feita pelo governo de Goiás, que possibilitou que o Estado de Goiás tenha hoje apenas 10 secretarias e contabilize uma economia de R$ 3,5 bilhões. “É importante que a gente se lembre de que os gastos aumentaram muito no Brasil, muitos deles gastos para os quais não somos consultados”.

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Ele citou que os estados, às duras penas, assumiram a tarefa de pagar o piso salarial na Educação, mas esse piso coloca o Brasil numa das piores posições em termos de qualidade da Educação no mundo. O governador informou aos colegas que, em janeiro, começa um processo de terceirização de 25% das escolas estaduais de Goiás, com foco na melhoria da Educação. “Essa coisa da dinâmica do planejamento é boa”, afirmou, ao conclamar que temas como a estabilidade no emprego devem ser atacados. “O mau funcionário não é só aquele que não vai trabalhar, mas que não tem desempenho”, emendou.

Na questão da repactuação da dívida dos estados, o governador afirmou que “não há agiota maior no País do que o Tesouro Nacional”. Ele também defendeu a contratação de servidores públicos por performance, além da transparência nos atos de governo. Ressaltou ainda que a Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou um ranking em que Goiás aparece com nota 10 no quesito transparência.

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O seminário do MBC, entidade comandada pelo empresário Jorge Gerdau, foi realizado no World Trade Center, no Brooklin, em São Paulo. Participaram do encontro com os governadores lideranças empresariais de diversos setores: Rubens Ometto (Cosan), Carlos Jereissati (Iguatemi), Pedro Passos (Natura), Walter Lídio (Celulose Riograndense), José Galló (Lojas Renner), Cledorvino Belini (Fiat Chrysler), Paulo Cunha (Motorola), Flávio Rocha (Riachuelo), Francisco Graziano (Camargo Corrêa), Reginaldo Arcuri (FarmaBrasil), entre outros.

Os governadores acordaram que, juntos com o MDC, vão trabalhar para que o Estado seja mais estratégico, inteligente e que tenha compromisso com a oferta de serviços públicos. Para isso, precisa ser mais flexível e descentralizado, menos burocrático e mais ágil, profissional e meritocrático. E também seja capaz de trabalhar em rede, por meio do espírito colaborativo.

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Além do governador de Goiás, Marconi Perillo, participaram da reunião 15 governadores: Geraldo Alckmin (São Paulo), Luiz Fernando Pezão (Rio de Janeiro), Pedro Taques (Mato Grosso), Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul), Beto Richa (Paraná) e Confúcio Moura (Rondônia), Simão Jatene (Pará), José Ivo Sartori (Rio Grande do Sul), Paulo Hartung (Espírito Santo), Fernando Pimentel (Minas Gerais), Paulo Câmara (Pernambuco), Camilo Santana (Ceará), Ricardo Coutinho (Paraíba) e Marcelo Miranda (Tocantins).

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