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Startup de 49 anos: Easynvest quadruplicou número de clientes

Se você esperava que em um ranking das fintechs mais promissoras do mundo estivessem apenas empresas nascentes, criadas por jovens empreendedores, está enganado; a exceção ficou por conta de uma corretora com 49 anos de idade: a Easynvest; atualmente com mais de 200 mil usuários ativos e mais de R$ 12 bilhões de ativos sob custódia, a empresa conseguiu se reinventar e crescer com a tecnologia; em 2015, o número de clientes era de 45 mil; ano passado, a corretora teve uma receita três vezes maior do que no ano anterior; em 2017, ela entrou no ranking CB Insights, das 250 fintechs mais inovadoras do mundo, junto de empresas como Nubank e Creditas

Se você esperava que em um ranking das fintechs mais promissoras do mundo estivessem apenas empresas nascentes, criadas por jovens empreendedores, está enganado; a exceção ficou por conta de uma corretora com 49 anos de idade: a Easynvest; atualmente com mais de 200 mil usuários ativos e mais de R$ 12 bilhões de ativos sob custódia, a empresa conseguiu se reinventar e crescer com a tecnologia; em 2015, o número de clientes era de 45 mil; ano passado, a corretora teve uma receita três vezes maior do que no ano anterior; em 2017, ela entrou no ranking CB Insights, das 250 fintechs mais inovadoras do mundo, junto de empresas como Nubank e Creditas (Foto: Leonardo Lucena)
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Por Mariana Rodrigues*, no StartSe - Se você esperava que em um ranking das fintechs mais promissoras do mundo estivessem apenas empresas nascentes, criadas por jovens empreendedores, está enganado.

A exceção ficou por conta de uma corretora com 49 anos de idade: a Easynvest. Atualmente com mais de 200 mil usuários ativos e mais de R$ 12 bilhões de ativos sob custódia, a empresa conseguiu se reinventar e crescer com a tecnologia. Em 2015, o número de clientes era de 45 mil.

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No ano passado, a corretora teve uma receita três vezes maior do que no ano anterior. Em 2017, ela entrou no ranking CB Insights, das 250 fintechs mais inovadoras do mundo, junto de empresas como Nubank e Creditas.

Como isso foi possível é o tema da entrevista exclusiva com Paulo Avian, Chief Strategy Officer da empresa. Paulo falou sobre as mudanças pelas quais a corretora passou e como procura se diferenciar no mercado. Confira:

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A Easynvest hoje tem cara de startup. Como isso aconteceu?

Paulo Avian: Existe muita confusão sobre como se define uma startup. A Easynvest definitivamente não é uma empresa nova, mas é uma empresa que resolveu mudar muito a forma fazer negócio nos últimos anos.

Estou na Easynvest na minha terceira passagem, comecei lá oito anos atrás e vi vários momentos, desde uma corretora tradicional do mercado financeiro, que tinha um posicionamento muito próximo da média. Então a oferta de serviços era muito próxima do que o mercado ofertava. Por exemplo a empresa fazia recomendação. A gente teve uma proposta ousada de fazer a coisa de um jeito diferente. E a gente tem sócios que compraram a ideia.

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Acho que é uma história de sucesso porque a gente têm crescido muito bem e sido uma empresa muito lucrativa, e tem dinheiro para cumprir as ambições de negócio que a gente tem hoje. Então o lado negativo de ser uma startup, que seria o estrangulamento financeiro, a gente não passou por isso.

Vocês buscaram aporte recentemente?

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PA: A gente não tem necessidade de capital hoje. Uma ambição que a gente tinha era de ter um sócio estratégico, que ia nos ajudar a sofisticar o negócio e que nos ajudasse a ter acesso e conhecimento pra fazer muito mais do que a gente conseguia por nós mesmos.

Nesse contexto a gente trouxe um novo sócio esse ano, que está pendente a aprovação pelo Banco Central, mas é um negócio aprovado por ambos os lados. [A Nyx Participações S.A., empresa controlada por fundos geridos pela Advent, assinou um acordo vinculante para adquirir uma participação minoritária na Easynvest].

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A gente está muito alinhado com a visão de fazer uma oferta para o investidor brasileiro, que seja muito focada no ambiente online. E que seja focada também em dar uma boa experiência e confiança ao fazer seu primeiro investimento, os seus investimentos subsequentes, maior do que o resto da indústria.

Vocês não fazem recomendações de compra e venda. Por outro lado, a Easynvest tem investido na comunicação para informar o investidor. Como isso faz parte da estratégia?

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PA: Existem níveis de indicação que você pode fazer para o cliente. O nível de indicação que a gente faz é muito pra ensinar o investidor a dar o seu próximo passo de investimento.

Então a gente não tem uma gestão ativa de investimentos. Isso é bom por dois lados: primeiro porque eu não preciso ser especializado em um negócio que muitas vezes o meu cliente acaba sabendo melhor do que eu, se ele é um cara que se preocupa em se educar sobre o mercado.

Segundo que eu não tenho um problema de incentivos para a própria corretora. Então você tem um problema na nossa indústria que é muita corretora querendo fazer indicações para gerar negócios.

Como a gente não faz as recomendações a gente só quer gerar um negócio quando ele for benéfico para o cliente. Dessa forma a gente alinha muito bem os interesses com o que o investidor está procurando. A gente não faz recomendação de ações, a gente fala dos produtos financeiros que existem para que ele [investidor] tome a decisão sozinho.

A popularização do Tesouro Direto ajudou no crescimento da corretora?

PA: Ajudou, porque principalmente quando você olha a relação de risco e retorno, que é uma das primeiras considerações que o investidor deve fazer quando está começando, ela é muito positiva quando você fala de títulos públicos, e a forma mais fácil de adquirir é pelo Tesouro Direto.

Então a gente encara o produto como um primeiro passo na vida de investimento um pouco mais sofisticada para os nossos clientes. então quando ele sai da poupança e vai para o Tesouro Direto ele já tem um retorno muito acima do que ele teria no banco dele, agregando zero de risco. E conforme ele tem uma jornada junto com a Easynvest, a gente espera poder educá-lo o suficiente para ter passos um pouco mais ambiciosos em relação aos investimentos.

No cenário econômico que a gente está atualmente, o Tesouro Direto e a renda fixa privada, que são produtos que a gente oferta com mais facilidade do que qualquer um e a um baixo preço, ainda são muito atraentes para o investidor.

Sobre fintechs e startups, vocês pensam em fazer parcerias com essas empresas para desenvolver produtos e serviços?

PA: A gente está sempre de olho e procura sempre se conectar com diversas empresas porque a gente tem muito a aprender um com o outro. Mas a gente entende que o tipo de oferta que temos hoje para o mercado brasileiro ainda é muito atrativa, então a gente não tem necessidade de mudar o nosso modelo de negócios.  

Saiba como fazer parte desse ecossistema

Para fazer parte do ecossistema global de fintechs, você pode cadastrar sua startup na MEDICI e na StartSe Base.

A MEDICI é uma base de dados que conta hoje com 7.000 empresas de todo o mundo. Ela pertence à Let’s Talk Payments (LTP), empresa global de conteúdo e pesquisas sobre fintechs.

A StartSe Base é a maior base de dados de startups do Brasil, com mais de 5.000 empresas cadastradas.

Sobre a Let’s Talk Payments (LTP)

LTP é a principal plataforma de conteúdo e pesquisas sobre fintechs no mundo. Mais de 400 instituições financeiras e 90 programas de inovação recorrem à LTP para obter informações sobre as empresas que estão disruptindo o setor financeiro.

*Mariana Rodrigues é colaboradora regular da LTP, focada no mercado de fintechs do Brasil. Ela é COO da SGC Conteúdo. Para acompanhar o conteúdo produzido pela LTP no Brasil e no mundo, cadastre-se na newsletter.

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