Startup que conecta empresas e transportadoras a ciclistas estreia em SP
A startup buscará 4 milhões de reais em investimentos para seu plano de expansão, além dos 2 milhões de reais da primeira rodada, mas Darrouy não informou quem foram os investidores.
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(Reuters) - A startup Pedivela, que conecta empresas e transportadoras a ciclistas autônomos para trechos finais de entregas, deve iniciar operações na próxima semana, em São Paulo.
Com bicicletas elétricas equipadas com baú de carga, a empresa brasileira diz que consegue realizar viagens com maior eficiência e reduzir em até 35 por cento o custo das entregas.
Para o presidente da empresa, Rafael Darrouy, empresas de comércio eletrônico e transportadoras podem contratar serviços da Pedivela por um preço médio de 2,80 a 2,90 reais por viagem. Enquanto os ciclistas teriam faturamento bruto de 3 mil a 3.500 reais por mês, sem descontar custos como aluguel da bicicleta e seguros de vida e de carga.
A empresa já tem 15 empresas clientes, com 600 ciclistas cadastrados no aplicativo em São Paulo, que podem fazer cerca de 5 mil entregas por dia.
Ao longo de 2019, a Pedivela quer ampliar suas operações em São Paulo e para outra 23 cidades, como Belo Horizonte, Campinas, Curitiba, Porto Alegre e Recife, disse Darrouy.
Para realizar as entregas, os ciclistas retiram os pacotes de um galpão no bairro de Pinheiros e os levam ao destino final. Com o aumento das operações, novos locais de retirada serão instalados em contêineres automatizados.
“Vamos colocar um protótipo (desses contêineres) daqui há um ano em São Paulo e, a partir de 2020, o crescimento será todo automatizado”, disse Darrouy.
O executivo explicou que quando a carga chega, o sistema da Pedivela organiza os pacotes, roteriza a entrega e acomoda a carga na bicicleta.
“O sistema (de separação automatizada) já acontece em grande escala em transportadoras, em ecommerces. Estamos trazendo isso para perto das cidades (em estruturas menores)”, disse.
A startup buscará 4 milhões de reais em investimentos para seu plano de expansão, além dos 2 milhões de reais da primeira rodada, mas Darrouy não informou quem foram os investidores.
Por Taís Haupt
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