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Subfinanciamento gera crise na saúde, afirma governador do Ceará

De acordo com Camilo Santana (PT), entre janeiro e abril deste ano, foram aplicados R$ 50 milhões a mais na Saúde do que no mesmo período do ano passado. No entanto, a proporção do investimento feito entre Governo do Estado e Governo Federal se desequilibrou nos últimos nove anos

De acordo com Camilo Santana (PT), entre janeiro e abril deste ano, foram aplicados R$ 50 milhões a mais na Saúde do que no mesmo período do ano passado. No entanto, a proporção do investimento feito entre Governo do Estado e Governo Federal se desequilibrou nos últimos nove anos (Foto: Rodrigo Rocha)
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Ceará 247 - O crescimento da rede de atenção à saúde no Ceará não foi acompanhado pelo acréscimo de recursos oriundos do Governo Federal. A informação é do governador do Ceará, Camilo Santana, que ontem (13) reuniu os diretores de hospitais e secretários de governo para debater soluções para os problemas na saúde do estado, como superlotação das emergências e falta de materiais para procedimentos médicos.

Segundo Santana, entre janeiro e abril deste ano, foram aplicados R$ 50 milhões a mais na Saúde do que no mesmo período do ano passado. No entanto, a proporção do investimento feito entre Governo do Estado e Governo Federal se desequilibrou nos últimos nove anos. O governador detalha que, em 2006, para cada R$ 1 investido pelo estado, a União entrava com mais R$ 1. Hoje, enquanto o estado investe R$ 4, a União continua investindo R$ 1. Para o governador, a variação nesta proporção é reflexo da contenção de gastos e de repasses do governo federal.

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“Há um subfinanciamento da saúde pública brasileira. Tenho conversado com governadores e prefeitos e defendo que precisamos abrir uma discussão nacional. Só vamos resolver esse problema se tiver mais dinheiro e se garantirmos que municípios, estados e União, junto com a sociedade médica, possam construir uma solução para melhorar a qualidade do atendimento para o povo cearense.”

Camilo anunciou que vai criar um comitê com setores ligados à saúde para buscar soluções aos problemas da rede pública, formado por órgãos como o Sindicato dos Médicos do Ceará (Simec). A entidade é responsável pelo Corredômetro, uma estatística que contabiliza diariamente o número de pessoas que recebem atendimento nos corredores das emergências dos hospitais e das Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) de Fortaleza. A entidade planeja, inclusive, instalar um painel na cidade para a divulgação dos dados, a exemplo do Impostômetro e do Sonegômetro.

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(da Agência Brasil)

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