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Tabaco. Você conhece os venenos contidos em seu cigarro?

A grande maioria dos fumantes ignora completamente todas as substâncias nocivas que fazem parte do seu cigarro.

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Por: Thomas Delozier

 

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Você sabe o que contem o seu cigarro? Um estudo, publicado há poucos dias pelo jornal BMC Public Health, afirme que, pelo menos no caso dos norte-americanos, a ignorância a respeito é quase total. Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte perceberam que “apenas um quarto dos adultos e um terço dos fumantes manifestaram algum interesse a respeito da composição do cigarro. A grande maioria restante ignora completamente o que ele contem”. Trata-se de uma constatação importante já que, como na França, o tabaco é a primeira causa de morte evitável  do outro lado do Atlântico (480 mil mortes por ano).

Para Marcella Boynton, autora do artigo, “o público deseja ter acesso a mais informações a respeito dos compostos químicos presentes no cigarro. Seja diretamente através de mensagens impressas nos maços (55%) ou na Internet (29%). Isso talvez encorajasse as iniciativas de abandono do fumo e poderia dissuadir os não fumantes de começar a fumar”. Hoje, nos Estados Unidos, a composição química está ausente dos maços enquanto as mensagens de prevenção são discretamente colocadas num canto.

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Um reflexo humano

Esses dados foram obtidos graças a um questionário submetido a 5014 cidadãos de todas as idades, sexos e meios sociais. Resultado, mais de um terço dos sondados se mostrou incapaz de citar um sequer dos 96 componentes tóxicos da fumaça do cigarro e apenas 2% conheciam até quatro dessas substâncias nocivas. A pesquisa revela igualmente que 66% da população acredita que a Food and Drug Administration (FDA), a agência norte-americana dos medicamentos, é capaz de legislar eficazmente na questão dos cigarros, mas nem sequer esse organismo é digno da confiança dos consumidores.

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Na França, “não existem estudos equivalentes, mas os resultados seriam certamente idênticos”, assegura o médico Pierre Rouzaud, tabacologista e presidente da Associação Tabaco e Liberdade. “Os fumantes vivem na mais completa ignorância daquilo que estão fumando. Mas não devemos censurá-los por isso. Trata-se de um reflexo humano! Eles preferem permanecer drogados pelo tabaco e dizer a si mesmos que o câncer só existe para os outros...”

Segundo esse tabacologista, “os americanos têm razão de não confiar no Estado, e os franceses deveriam seguir o exemplo deles. O governo encadeia medidas tímidas como é o caso do maço neutro, embora ele saiba muito bem que apenas uma alta exponencial do preço seria um repressor realmente eficaz ao consumo do tabaco”.

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Uma medida que, por sinal, já deu provas de funcionar no país: no contexto do primeiro “plano câncer”, o valor do maço passou de 4,08 euros em 2003 para 5 euros em 2004, ou seja 19% de aumento, acarretando um recuo histórico das vendas de 22%. Mais tímidos, os aumentos sucessivos apresentaram recuos de venda mais fracos. 

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