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Tapebas tentam agilizar demarcação do seu território para evitar desocupação

Ameaçados de expulsão do seu território, em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, a comunidade indígena dos Tapebas se movimenta para evitar a desocupação. Esta semana, uma das lideranças da comunidade, Weibe Tapeba, está em Brasília para cobrar a assinatura da portaria de demarcação, cuja finalização depende, apenas, de confirmação por parte do Ministério da Justiça e Cidadania. Embora a área tenha sido identificada e delimitada pela FUNAI, em 2013, como pertencente à etnia, decisão da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região determinou a sua desocupação, atendendo ação movida pelas empresas STG Construções Imobiliária Ltda e Cabatan Incorporadora SPE Ltda . Os indígenas poderão ser despejados a partir do dia 13 de fevereiro 

Ameaçados de expulsão do seu território, em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, a comunidade indígena dos Tapebas se movimenta para evitar a desocupação. Esta semana, uma das lideranças da comunidade, Weibe Tapeba, está em Brasília para cobrar a assinatura da portaria de demarcação, cuja finalização depende, apenas, de confirmação por parte do Ministério da Justiça e Cidadania. Embora a área tenha sido identificada e delimitada pela FUNAI, em 2013, como pertencente à etnia, decisão da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região determinou a sua desocupação, atendendo ação movida pelas empresas STG Construções Imobiliária Ltda e Cabatan Incorporadora SPE Ltda . Os indígenas poderão ser despejados a partir do dia 13 de fevereiro  (Foto: Fatima 247)
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Ameaçados de expulsão do seu território, em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, a comunidade indígena dos Tapebas se movimenta para evitar o conflito. Esta semana, uma das lideranças da comunidade, Weibe Tapeba, está em Brasília para cobrar a assinatura da portaria de demarcação, cuja finalização depende, apenas, de confirmação por parte do Ministério da Justiça e Cidadania (MJC).  

Embora a área tenha sido identificada e delimitada pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI), em 2013, como pertencente à etnia, decisão da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região determinou a sua desocupação. Os indígenas poderão ser despejados a partir do dia 13 de fevereiro. O território, que vinha sendo utilizado para plantio, sendo fonte de subsistência daquela comunidade, foi ocupado por cerca de 80 famílias em julho de 2016.

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Na semana passada, representantes da etnia Tapeba procuraram a Defensoria Pública da União no Ceará (DPU/CE) para discutir medidas que objetivem garantir a permanência dessa população no território. 

Entenda o caso

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Os Tapebas ocupam área identificada e delimitada pela Funai como pertencente à etnia, mas ainda pendente de demarcação, a fim de evitar que posseiros instalem empreendimentos no local. As empresas STG Construções Imobiliária Ltda e Cabatan Incorporadora SPE Ltda moveram pedido de reintegração de posse.

O pedido liminar foi postergado pelo juiz responsável pelo processo em primeira instância, contudo, em sede recursal, no julgamento do agravo interposto pelos posseiros do local em vias de demarcação, o pedido foi acolhido por decisão da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, no dia 08 de novembro, ficando determinado que a desocupação perdurasse “durante o procedimento demarcatório e até sua definição e execução”. Tendo em vista essa determinação, o juiz da 3ª Vara da Justiça Federal da Seção Judiciária do Ceará realizou reunião com a participação do órgão indigenista e da DPU, no dia 13 de dezembro, na qual ficou estabelecido um prazo de quinze dias úteis para a desocupação voluntária. Por causa do recesso do Judiciário, entre os dias 20 de dezembro e 06 de janeiro, esse prazo será esgotado no dia 13 de fevereiro. Caso ela não ocorra, a expulsão poderá ser feita com o uso de medidas coercitivas. 

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Em reunião no dia 20/01, com a defensora Lídia Ribeiro Nóbrega, titular do Ofício Regional de Direitos Humanos, os Tapeba afirmaram que não abandonarão o território tradicional. 

Diante da possibilidade de conflito, os representantes das comunidades solicitaram que a DPU/CE solicitasse audiência com a chefia da Defensoria Pública da União (DPU), o Ministério da Justiça e demais órgãos responsáveis pela garantia de direitos dos povos indígenas, a fim de que possam discutir medidas para a conclusão do processo demarcatório.

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A Defensoria também foi instada a acompanhar a situação e a interceder para que não ocorram episódios violentos no local. Temendo que essa situação venha a ocorrer, eles destacaram que a retomada é composta por crianças e adolescentes, idosos, mulheres grávidas e pessoas com deficiência, entre outros grupos vulneráveis. A defensora Lídia Nóbrega afirmou que a Defensoria seguirá adotando todas as providências cabíveis para a defesa intransigente dos direitos da comunidade.

 

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