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Tarifa do Trensurb vai aumentar 94%

A partir do sábado (3), quem conta com o Metrô de Porto Alegre como meio de transporte deverá pagar o reajuste de 94% aprovado pelo Ministério das Cidades; desde 2008, a tarifa do Trensurb se mantinha em R$ 1,70; com o acréscimo, ela passa para R$ 3,30; em julho do ano passado, a porcentagem especulada para o aumento correspondia a 47%

A partir do sábado (3), quem conta com o Metrô de Porto Alegre como meio de transporte deverá pagar o reajuste de 94% aprovado pelo Ministério das Cidades; desde 2008, a tarifa do Trensurb se mantinha em R$ 1,70; com o acréscimo, ela passa para R$ 3,30; em julho do ano passado, a porcentagem especulada para o aumento correspondia a 47% (Foto: Leonardo Lucena)
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Sul 21 - A partir do sábado (3), quem conta com o Metrô de Porto Alegre como meio de transporte deverá pagar o reajuste de 94% aprovado pelo Ministério das Cidades. Desde 2008, a tarifa do Trensurb se mantinha em R$ 1,70. Com o acréscimo, ela passa para R$ 3,30.

Em julho do ano passado, a porcentagem especulada para o aumento correspondia a 47%. Em nota, a empresa justifica que o valor é necessário para seguir oferecendo o serviço, tendo chegado ao “seu limite”. “Para que não se deixe de oferecer o melhor serviço possível aos usuários do metrô, o reajuste faz-se necessário. Desse modo, a empresa obteve autorização dos ministérios das Cidades e do Planejamento, referendada por seu Conselho de Administração, para realizar tal majoração”, diz a Trensurb.

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No ano passado, o Sul21 conversou com passageiros que consideravam o valor injustificável, tendo em vista a precarização dos serviço nos últimos anos e a falta de segurança nas estações. 

“Aumento absurdo”

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No final da manhã da quarta-feira (31), o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Metroviário e Conexas do RS (Sindmetrô/RS) se posicionou sobre o aumento. Em nota, o Sindicato avalia que o reajuste de 94% é injustificável, considerando a “realidade vivida pelos trabalhadores e estudantes que utilizam esse meio de transporte diariamente para deslocamentos no eixo norte da região metropolitana de Porto Alegre”.

A nota também faz referência à precarização dos serviços. Apenas quatro dos 15 trens novos estariam em circulação – sendo que dois teriam sido desmontados em partes para reparar outros veículos – e diversos banheiros estariam interditados nas estações. Para o Sindimetrô/RS, o aumento corresponderia a uma tentativa do governo Temer de vender a empresa para a iniciativa privada. “Além de a Trensurb ser administrada por uma direção incompetente, que gasta mais de R$ 20 milhões ao ano com CCs e FGs”, denuncia o Sindicato.

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Confira a nota na íntegra:

Nada justifica na atual conjuntura um absurdo aumento de 94% no valor da tarifa do trem metropolitano, quando a inflação no período foi de 75%. O índice está totalmente fora da realidade vivida pelos trabalhadores e estudantes que utilizam esse meio de transporte diariamente para deslocamentos no eixo norte da região metropolitana de Porto Alegre.

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O aumento é abusivo, pois não leva em conta a grave crise de emprego enfrentada pelo país. São mais de 14 milhões de desempregados. Pessoas que diariamente se deslocam nas regiões metropolitanas atrás de novas oportunidades de trabalho. O preço acessível praticado pela Trensurb era um dos poucos serviços em que o trabalhador recebia o retorno do seu imposto.

Além disso, o serviço oferecido pela empresa aos usuários está cada vez mais precarizado. Apenas quatro dos 15 trens novos estão em circulação. Dois deles estão totalmente “canibalizados”, com as suas peças retiradas para consertar defeitos nos demais. Os banheiros públicos da ampla maioria das estações estão fechados por falta de manutenção.

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Para o Sindimetrô/RS, o aumento de quase 100% na tarifa tem como elemento central a tentativa do governo Temer de entregar a empresa para a iniciativa privada. Nestes casos, os preços dos serviços públicos, invariavelmente, são majorados para garantir a margem de lucro dos empresários.

O sindicato ainda destaca que esse aumento foi autorizado por um governo que está destruindo os direitos dos trabalhadores, quer acabar com o as aposentadorias e está envolvido em incontáveis denúncias de corrupção. Além de a Trensurb ser administrada por uma direção incompetente, que gasta mais de R$ 20 milhões ao ano com CCs e FGs.

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