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Teixeira: ‘intervenção é a bolsonarização do governo Temer’

"O governo Temer aprofunda o estado de exceção ao decretar intervenção federal na segurança no Rio de Janeiro. Uma medida desnecessária e populista", diz o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP); "A atitude do governo foi tomada para dialogar com o populismo na área de segurança pública, foi a 'bolsonarização' do governo Temer. Desgastado e incapaz de entregar a destruição da proteção previdenciária que os bancos chamaram de 'Reforma da Previdência', Temer tenta se salvar na busca de apoio 'à guerra' que agora travará com tropas nas ruas e suspensão de direitos civis"

"O governo Temer aprofunda o estado de exceção ao decretar intervenção federal na segurança no Rio de Janeiro. Uma medida desnecessária e populista", diz o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP); "A atitude do governo foi tomada para dialogar com o populismo na área de segurança pública, foi a 'bolsonarização' do governo Temer. Desgastado e incapaz de entregar a destruição da proteção previdenciária que os bancos chamaram de 'Reforma da Previdência', Temer tenta se salvar na busca de apoio 'à guerra' que agora travará com tropas nas ruas e suspensão de direitos civis" (Foto: Leonardo Lucena)
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Por Lucas Vasques, Revista Fórum - O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) acredita que a intervenção militar no Rio de Janeiro é uma medida desnecessária, do ponto de vista da segurança pública. Representa, ainda, a extrema fraqueza do governo Pezão e o aprofundamento do estado de exceção. E destaca: "A intervenção suspende a aprovação de emendas constitucionais".

Fórum – Como avalia a intervenção na segurança no Rio de Janeiro?

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Paulo Teixeira – O governo Temer aprofunda o estado de exceção ao decretar intervenção federal na segurança no Rio de Janeiro. Uma medida desnecessária e populista. Bastava baixar um decreto de Lei e Ordem – GLO e a partir das Forças Armadas coordenariam a segurança pública no Rio. A atitude do governo foi tomada para dialogar com o populismo na área de segurança pública, foi a “bolsonarização” do governo Temer. Desgastado e incapaz de entregar a destruição da proteção previdenciária que os bancos chamaram de “Reforma da Previdência”, Temer tenta se salvar na busca de apoio “à guerra” que agora travará com tropas nas ruas e suspensão de direitos civis. Antecipam o clima de tensão que as greves contra a Reforma da Previdência e a ameaça de prisão do Lula vão levar ao país.

Fórum – Em virtude do cenário atual, como fica a situação do governador Pezão?

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Paulo Teixeira – Faz algum tempo que o governo Pezão está se arrastando. Essa situação demonstra extrema fraqueza. Pedir um auxílio federal em um momento de dificuldade é normal, mas o que está acontecendo é a demonstração que a gestão atual está com a língua de fora, como disse, se arrastando até o final do mandato.

Fórum – O senhor acredita que essa medida do governo federal pode causar a restrição de direitos dos cidadãos, especialmente das comunidades mais pobres?

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Paulo Teixeira – Isso não deveria acontecer, pois o objetivo sempre deve ser a garantia da segurança da população e não a retirada de seus direitos. No entanto, no Brasil há sempre o risco de se entrar no estado de exceção, como está ocorrendo agora. Agressões à Constituição, infelizmente, é uma realidade do país. Acho que a comunidade carioca e a brasileira devem exigir que tudo isso fique dentro do exato regramento constitucional, afinal, está acontecendo por uma falha do Estado e a população não pode ser punida por isso.

Fórum – Essa medida federal inviabiliza de vez a votação da Reforma da Previdência?

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Paulo Teixeira – Sem dúvida. A intervenção suspende a aprovação de emendas constitucionais.

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