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Temer defende permanência do PSB na base aliada

“Acho que nós que estamos no governo devemos ainda fazer um esforço para que o governador Eduardo Campos, que sempre esteve com a nossa base, continue na nossa base. Nós temos muito tempo pela frente, ainda é muito cedo para definições definitivas”, declarou o vice-presidente, apesar das críticas cada vez mais frequentes que os socialistas vêm fazendo ao governo da presidente Dilma

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PE247- O PMDB quer manter o PSB na base aliada apesar das críticas cada vez mais frequentes que os socialistas vêm fazendo ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT). De acordo com o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), o governo tem que trabalhar para manter o governador de Pernambuco e potencial candidato às eleições majoritárias em 2014, Eduardo Campos (PSB), na base de apoio governista. Segundo Temer, ainda existe uma possibilidade de que Campos desista da corrida rumo ao Planalto. Para o peemedebista ainda existe tempo para isto, muito embora o PT acredite que já é tempo de romper a aliança histórica entre as legendas.  

“Eu acho que nós que estamos no governo devemos ainda fazer um esforço para que o governador Eduardo Campos, que sempre esteve com a nossa base, continue na nossa base. Nós temos muito tempo pela frente, ainda é muito cedo para definições definitivas”, disse Temer durante 12º Fórum Empresarial de Comandatuba. Mas se o PMDB acredita ainda haver tempo para reverter a virtual candidatura socialista de maneira que Campos permaneça na base aliada, o PT não parece mais acreditar nesta possibilidade.

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Em conversas com aliados, o ex-presidente Lula já teria dito que acha difícil que Eduardo desista da corrida rumo ao Planalto. O comentário teria sido feito após a veiculação do programa partidário do PSB, na semana passada, com uma saraivada de duras críticas ao Governo Federal.

O guia serviu como estopim para que o PT partisse para cima do PSB. A legenda, juntamente com lideranças de vários partidos da base aliada, vem cobrando a presidente Dilma Rousseff (PT) para que ela tome os cargos que os socialistas ocupam no na administração federal, entre eles o Ministério da Integração Nacional, a Secretaria Especial de Portos e a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), e os entregue à partidos que defendem os planos de reeleição da petista e que pressionam o governo por uma maior participação no governo.  

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Dilma tem relutado para não ser apontada como a responsável pelo rompimento definitivo. No momento, ela espera que a decisão de sair seja tomada pelo próprio Campos, algo que também parece distante, uma vez que ele ainda se lançou oficialmente como candidato e insiste em dizer que discutirá 2014 apenas em 2014.

Aparentemente a única alternativa capaz levar Campos e o PSB à desistência de seu projeto nacional seria a candidatura de Lula à Presidência. Como a candidatura de Dilma já segue a todo vapor, esta hipótese estaria praticamente descartada. Porém, uma possibilidade estaria concentrada nas mãos do ex-presidente. Nos últimos dias, vazou a informação de que Eduardo estaria tentando agendar um encontro com Lula para meados de maio. Lula, no entanto, considera que este encontro somente deve acontecer no segundo semestre, com uma definição mais clara do cenário eleitoral para 2014.

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Para Lula, este cenário não se mostra nem um pouco favorável ao socialista, pelo menos não neste momento. Faltando mais de um ano para as eleições, Eduardo não teria como justificar o seu rompimento com o Governo e aproximar-se de partido de centro-direita, afastando-se de projetos sociais exitosos, em especial no Nordeste, onde o PSB detém o seu maior capital político e eleitoral.

E um rompimento político neste momento não seria interessante para o PT. Como no próximo dia 16, o também pré-candidato à Presidência pelo PSDB, o senador mineiro Aécio Neves, deve assumir a presidência do partido após a realização da convenção partidária tucana, não interessa ao Partido dos Trabalhadores ter dois adversários malhando o governo continuamente faltando mais de um ano para o pleito. Por outro lado, o PT também sabe que as costuras políticas de Campos andam em um ritmo bem mais acelerado  que o do candidato do PSDB. E neste sentido o governador pernambucano sai com uma certa vantagem ao fazer da aparente indefinição atual uma ferramenta que trabalha de forma favorável aos seus planos nacionais.

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