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Temer desiste de participar de evento com Alckmin

Após ser associado às conspirações golpistas em torno do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) desistiu de participar de um evento ao lado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), nesta segunda-feira, 7, em São Paulo; Temer iria ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, para uma cerimônia organizada pelo Grupo Lide, comandado pelo empresário João Dória, também filiado ao PSDB; no sáado, Temer já havia encontrado com Alckmin, e teria tido o apoio do tucano no avanço do golpe

Após ser associado às conspirações golpistas em torno do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) desistiu de participar de um evento ao lado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), nesta segunda-feira, 7, em São Paulo; Temer iria ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, para uma cerimônia organizada pelo Grupo Lide, comandado pelo empresário João Dória, também filiado ao PSDB; no sáado, Temer já havia encontrado com Alckmin, e teria tido o apoio do tucano no avanço do golpe (Foto: Aquiles Lins)
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SP 247 - O vice-presidente Michel Temer (PMDB) desistiu de participar de um evento ao lado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), nesta segunda-feira, 7, em São Paulo.

Temer iria ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, para uma cerimônia organizada pelo Grupo Lide, comandado pelo empresário João Dória, também filiado ao PSDB.

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O recuo do vice-presidente veio depois dele ser acusado pelo presidenciável Ciro Gomes (PDT) de ser o "capitão do golpe", e pela divulgação de reportagem e que mostra que Temer já teria montado o QG do Golpe (leia aqui).

Também nesta segunda, a presidente Dilma Rousseff reuniu mais de 30 juristas no Palácio do Planalto para reforçar as fragilidades do processo de impeachment aberto contra ela na Câmara. Aos jornalistas, Dilma disse que não tem por que desconfiar "um milímetro" de Temer (leia aqui).

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No sábado, Temer já teve um encontro com Alckmin, durante um almoço na casa de um empresário na capital paulista. No mesmo dia, Dilma fez questão de declarar que tinha "integral confiança" no vice.

Leia abaixo reportagem da Reuter sobre o assunto: 

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Temer se recolhe e fica em silêncio após deflagração de pedido de impeachment

SÃO PAULO (Reuters) - O vice-presidente Michel Temer parece estar em compasso de espera desde a deflagração de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff na semana passada, sem participar de eventos públicos e expressando desconforto com declarações provenientes do Palácio do Planalto sobre sua posição em relação ao impedimento.

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Diante do silêncio público de Temer, Dilma vem reiterando sua confiança no vice e que ele sempre agiu de maneira correta com ela.

"Ele tem sempre tido um comportamento bastante correto. O silêncio depende de quem está escutando. Eu não tenho escutado silêncio nenhum", afirmou Dilma em entrevista nesta segunda-feira.

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De acordo com uma fonte próxima do vice, Temer conversou com Dilma na quinta-feira, um dia depois de o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitar um pedido de abertura de impeachment contra Dilma e apenas sugeriu à petista que tratasse a questão de forma "institucional", posição oposta à abordagem do Planalto de confrontar Cunha.

A fonte ligada a Temer disse que o vice se irritou com declarações atribuídas a ele na semana passada por ministros de que o vice teria feito a avaliação de que o pedido de impeachment não tem embasamento jurídico e de que iria, como constitucionalista que é, ajudar na defesa da presidente.

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Em 1992, à época do processo de impeachment contra o ex-presidente Fernando Collor de Mello, Temer escreveu artigo em que afirma que o processo de impedimento é político, não é jurídico, e que a pergunta a ser respondida pelos parlamentares é se convém o presidente permanecer no cargo.

De acordo com a fonte próxima a Temer, que falou sob condição de anonimato, esse artigo de 23 anos atrás é "esclarecedor" sobre a posição do vice, que também é presidente do PMDB, maior partido da coalizão governista.

"Ele (Temer) não costuma ir contra as próprias teses", disse a fonte.

Questionada como o vice avaliava a conveniência de Dilma seguir na presidência, a fonte garantiu que Temer "não entrou neste mérito".

Temer cancelou nesta segunda-feira ida a um evento no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo, onde se encontraria com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e participaria de uma premiação oferecida pelo Grupo Lide, do empresário e pré-candidato tucano à prefeitura de São Paulo, João Dória Jr.

Ele terá, no entanto, uma reunião fechada na Federação do Comércio de São Paulo e tem tido encontros a portas fechadas com lideranças políticas, algumas da oposição.

A fonte ligada ao vice, no entanto, afasta a ideia de que Temer estaria conspirando com os oposicionistas.

"Ele sempre falou com a oposição", minimizou a fonte, que lembrou que, quando comandava a articulação política de Dilma, Temer chegou a conseguir votos da oposição para aprovar medidas do ajuste fiscal do governo petista.

Sobre a saída do ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, muito próximo do vice-presidente, a fonte disse que o pedido de demissão se deu, pois o ministro teve uma indicação à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) retirada pelo Planalto.

O vice-presidente tem reunião prevista, ainda nesta segunda-feira, com peemedebistas no Palácio do Jaburu, em Brasília.

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