Temer marca retorno da ‘discriminação ao Nordeste’, diz líder do PT
Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT-PE) criticou a diretriz na renegociação das dívidas estaduais adotada pelo governo Michel Temer, que em sua avaliação privilegia São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul; "Concede uma folga de R$ 50 bilhões para alguns estados, enquanto o Norte e o Nordeste, que cumpriram todas as suas responsabilidades, não são atendidos em R$ 8 bilhões pra um equacionamento que necessitamos agora", afirmou; governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), também reagiu: "Eu quero crer que isso não sinaliza a reedição de uma política discriminatória, preconceituosa, contra a Região"
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Agência Senado - Em pronunciamento nesta terça-feira (20) em Plenário, o senador Humberto Costa (PT-PE) criticou a diretriz na renegociação das dívidas estaduais adotada pelo governo Michel Temer, que em sua avaliação privilegia São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Os mesmos critérios, observou, não são aplicados aos estados das Regiões Nordeste e Norte.
- Concede uma folga de R$ 50 bilhões para alguns estados, enquanto o Norte e o Nordeste, que cumpriram todas as suas responsabilidades, não são atendidos em R$ 8 bilhões pra um equacionamento que necessitamos agora - reclamou.
Humberto Costa espera que o Senado consiga modificar essa situação. Ele informou que vem negociando com os governadores nordestinos para que sejam adotados os mesmos critérios para todos os estados.
Outro fato que aponta a "discriminação" contra o Nordeste, segundo o senador, é o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que ele qualificou de uma "versão piorada do PIL (Programa de Investimentos em Logística)", lançado pela ex-presidente Dilma Rousseff em 2012. Humberto Costa disse que o PPI excluiu diversas ações previstas para o Nordeste. Citou como exemplo o caso de Pernambuco que, ressaltou, prevê agora parcerias para apenas dois aeroportos regionais.
Itamaraty
Ele informou ainda que apresentou requerimento de convocação do ministro das Relações Exteriores, José Serra, para tratar da greve no Itamaraty. A gestão de Serra foi defendida em seguida por Ataídes Oliveira (PSDB-TO), que disse que o ministro vem se empenhando na resolução do problema. Ana Amélia (PP-RS) também lembrou que os governos do PT tiveram "muitos problemas com greves".
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