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‘Temer não tem condições de se sustentar, porque perdeu apoio da Globo’

O ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro (PT) classificou a Globo como o "'partido político' que deu sustentação para o impeachment de Dilma Rousseff" e lembrou que o veículo publicou um editorial apoiando a renúncia de Temer; "O apoio principal do Temer, que é o oligopólio da mídia, está se retirando. Com isso, ele perde mais da metade da base dele, que é uma base política que não tem sustentação ideológica ou programática"; Na avaliação do ex-governador, "a grande saída é a eleição geral e direta para presidente e Congresso

O ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro (PT) classificou a Globo como o "'partido político' que deu sustentação para o impeachment de Dilma Rousseff" e lembrou que o veículo publicou um editorial apoiando a renúncia de Temer; "O apoio principal do Temer, que é o oligopólio da mídia, está se retirando. Com isso, ele perde mais da metade da base dele, que é uma base política que não tem sustentação ideológica ou programática"; Na avaliação do ex-governador, "a grande saída é a eleição geral e direta para presidente e Congresso (Foto: Leonardo Lucena)
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Rio Grande do Sul 247 - O ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro (PT) afirma que Michel Temer não tem mais condições de continuar no governo, porque perdeu o apoio da Globo, após as gravações da JBS mostrarem que o peemedebista deu aval para que um dos donos da empresa, Joesley Batista, entregasse dinheiro para o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em Curitiba, com o objetivo de evitar uma delação premiada do ex-parlamentar.

Tarso classificou a Globo como o "'partido político' que deu sustentação para o impeachment de Dilma Rousseff" e lembrou que o veículo publicou um editorial apoiando a renúncia de Temer. "O apoio principal do Temer, que é o oligopólio da mídia, está se retirando. Com isso, ele perde mais da metade da base dele, que é uma base política que não tem sustentação ideológica ou programática. É aquele resíduo oportunista e fisiológico que sempre tem um papel de desempatar questões políticas que estão no Congresso. Por isso, acho que não se sustenta. Acredito que ele vai revisar sua posição e vai renunciar", disse Tarso ao El País.

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O petista afirmou ter convicção de que "a manutenção do Temer no Governo tinha uma profunda vinculação com as reformas – principalmente a da Previdência e a Trabalhista – e já se viu no primeiro baque que grande parte da bancada começou a se retrair". "Agora, aprová-las representaria um duplo sacrifício: a impopularidade de passar reformas antipopulares e o ônus de manter Temer com todo o cerco político e jurídico em que ele se encontra", complementou.

Na avaliação do ex-governador, "a grande saída é a eleição geral e direta para presidente e Congresso. É preciso ter um poder central revigorado e, seja quem for eleito, terá legitimidade para governar". "O que eu tenho medo da eleição indireta pelo Congresso é uma solução 'técnica', que acha que vai conseguir governar tecnicamente, sem política ou políticos e, assim, o clima no Brasil se deterioraria mais ainda", acrescentou.

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