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'Temer não tem dinheiro pra Hemobras, mas torra bilhões em emendas', diz Humberto

O líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), criticou a possibilidade de transferência da produção de hemoderivados de Pernambuco para o Paraná, estado do ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), e pediu empenho para que os ministros pernambucanos - que integram a base governista - defendam a manutenção da Hemobras em Goiana (PE); "O governo está liberando bilhões de reais em emendas parlamentares para que deputados rejeitem a denúncia de corrupção contra Temer na Câmara. Como o ministro pode dizer que não tem os R$ 200 milhões necessários para finalizar o empreendimento no nosso Estado? O que falta é prioridade e atenção com o povo nordestino",disparou

O líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), criticou a possibilidade de transferência da produção de hemoderivados de Pernambuco para o Paraná, estado do ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), e pediu empenho para que os ministros pernambucanos - que integram a base governista - defendam a manutenção da Hemobras em Goiana (PE); "O governo está liberando bilhões de reais em emendas parlamentares para que deputados rejeitem a denúncia de corrupção contra Temer na Câmara. Como o ministro pode dizer que não tem os R$ 200 milhões necessários para finalizar o empreendimento no nosso Estado? O que falta é prioridade e atenção com o povo nordestino",disparou (Foto: Paulo Emílio)
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Pernambuco 247 - Em audiência pública na Câmara Municipal de Goiana (PE), nesta quinta-feira (27), para debater o futuro da fábrica da Hemobras na cidade, o líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), criticou a possibilidade de transferência da produção de hemoderivados para o Paraná, estado do ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), e pediu empenho para que os ministros pernambucanos defendam a manutenção da unidade no município da Zona da Mata Norte do Estado. O empreendimento pernambucano está ameaçado desde que Barros anunciou o seu projeto de construir uma fábrica da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia em Maringá (PR), cidade onde tem base eleitoral.

Humberto, que vem articulando movimentos para evitar o esvaziamento da Hemobras em Goiana, afirmou que o governo Michel Temer (PMDB) dispõe de recursos no orçamento para concluir as obras da empresa em Pernambuco, ao contrário do que alegou Barros, em reunião com a bancada do Estado, no começo deste mês.

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"Ora, o governo está liberando bilhões de reais em emendas parlamentares para que deputados rejeitem a denúncia de corrupção contra Temer na Câmara. Como o ministro pode dizer que não tem os R$ 200 milhões necessários para finalizar o empreendimento no nosso Estado? Não podemos admitir esse argumento. O que falta é prioridade e atenção com o povo nordestino", afirmou Humberto.

O evento em Goiana reuniu lideranças políticas, prefeitos e vereadores da região, além de representantes da sociedade civil organizada. "Só poderemos descansar na hora que esse governo corrupto e ilegítimo desistir dessa ideia. Pernambuco tem quatro ministros e eles, que até agora não fizeram nada para impedir esse desmonte, têm de se envolver nessa questão", disse em referência aos ministros Bruno Araújo (PSDB), das Cidades, Mendonça Filho (DEM), da Educação, Raul Jungmann (PPS), da Defesa, e Fernando Filho (PSB), de Minas e Energia.

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Humberto também comemorou a decisão da 4ª Vara Cível do Distrito Federal, esta semana, que determinou a revogação da suspensão da Parceria para Desenvolvimento Produtivo (PDP), referente à produção do fator VIII recombinante. Esse tipo específico é empregado no tratamento de hemofílicos e a parceria faz parte do plano de esvaziar a empresa em Pernambuco e construir uma nova fábrica no Paraná.

Humberto ressaltou que a unidade da Hemobrás de Goiana está localizada em uma área de 48 mil metros quadrados, já recebeu R$ 1 bilhão em investimentos para a sua construção e tem sua conclusão prevista para 2019. "Com os R$ 200 milhões restantes, o empreendimento seria concluído. O prejuízo será enorme caso isso não seja feito", ressaltou.

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