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Tensão com a BM marca ato de professores em frente ao Piratini

Milhares de professores da rede pública estadual se reúnem, na Praça da Matriz, em frente ao Piratini, em um ato que faz parte da greve docente que ocorre desde o dia 5 de setembro; estudantes e outras categorias do funcionalismo estadual também participam do protesto; após uma pressão, por parte do Comitê de Greve, de entrar no prédio para uma tentativa de negociação, foi lançado spray de pimenta na direção dos docentes

Milhares de professores da rede pública estadual se reúnem, na Praça da Matriz, em frente ao Piratini, em um ato que faz parte da greve docente que ocorre desde o dia 5 de setembro; estudantes e outras categorias do funcionalismo estadual também participam do protesto; após uma pressão, por parte do Comitê de Greve, de entrar no prédio para uma tentativa de negociação, foi lançado spray de pimenta na direção dos docentes (Foto: Leonardo Lucena)
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Gregório Mascarenhas, Sul 21 - Milhares de professores da rede pública estadual se reúnem, desde o final da manhã dês ta terça-feira (12), na Praça da Matriz, em frente ao Piratini, em um ato que faz parte da greve docente que ocorre desde o dia 5 de setembro. Estudantes e outras categorias do funcionalismo estadual também participam do protesto, que deve seguir durante esta tarde.

Chegou a haver um momento de tensão entre professores e a Brigada Militar, que fazia a guarda da entrada do palácio. Após uma pressão, por parte do Comitê de Greve, de entrar no prédio para uma tentativa de negociação, foi lançado spray de pimenta na direção dos docentes. Logo após, com a intervenção de deputados estaduais de partidos como PCdoB, PSOL e PT, o governo prometeu que uma reunião com a comissão será realizada ainda no começo tarde desta terça – embora o ingresso no Piratini não tenha sido permitido aos professores.

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“A ação que fizemos para obrigar o governo a abrir um canal de diálogo foi muito importante, agora é aguardar que o governo venha realmente com a intenção de negociar. Para nós, isso passa em primeiro lugar pelo fim do parcelamento do nosso salário. Vamos aguardar aqui na frente”, avaliou a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer.

Enquanto professores protestavam, a reunião de líderes partidários ocorria na Assembleia Legislativa, em frente à praça. O encontro de hoje decide quais projetos de lei serão votados em plenário nesta semana; o Cpers alerta sobretudo para o PL 148, de autoria do governo, que modifica as regras para cedência de servidores para as entidades de classe.

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A partir de hoje, um grupo de professores deve acampar na Matriz, em protesto contra medidas que “atacam direitos” de servidores e contra a precarização dos serviços públicos estaduais. A agenda de greve promete que um grupo deve partir do acampamento na quarta-feira (13) em direção ao Largo Glênio Peres, onde haverá entrega de panfletos. Há previsão também de um ato em frente ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, por conta de uma “liminar que deveria garantir o pagamento do salário e implementação do Piso”. Para o interior, promete-se entrega de panfletos em pontos de grande circulação.

Na quinta, também partindo do acampamento, haverá um “Dia de Lutas com Ato Unificado” em Porto Alegre, chamado por centrais sindicais. Na sexta, protestos devem ocorrer em frete às Coordenadorias Regionais de Educação.

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