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Thiago: "Governo Marconi tem visão além da crise"

Em entrevista, secretário de Gestão e Planejamento, Thiago Peixoto, detalha ações que mantiveram Goiás no eixo desenvolvimento mesmo diante da crise nacional e afirma que o Estado, com os programas Inova Goiás e Goiás Mais Competitivo, está preparado para avançar mais em 2016; “Entendo que o ano de 2015 não é para ser esquecido. Muito pelo contrário. Em Goiás, fizemos muito e tivemos uma visão além da crise. As pessoas em Goiás talvez não se deem conta do quanto o governador é respeitado fora do Estado. Ele tem bom trânsito entre empresários e políticos de todas as matizes, além de ser considerado uma importante liderança entre os governadores”

thiago peixoto (Foto: José Barbacena)
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Diário da Manhã - Para o deputado federal licenciado (PSD) e secretário Thiago Peixoto, apesar da crise no cenário nacional, o ano de 2015 tem muitos resultados positivos a serem comemorados, principalmente pelo trabalho desenvolvido por ele e por sua equipe na Secretaria de Gestão e Planejamento de Goiás (Segplan).

“Entendo que o ano de 2015 não é para ser esquecido. Muito pelo contrário. Em Goiás, fizemos muito e tivemos uma visão além da crise”, salienta. Ele destaca como principais ações das quais ele participou e esteve à frente a criação do programa Goiás Mais Competitivo, que quer tornar o estado destaque nacional em competitividade, e a formação do Consórcio Brasil Central, composto pelos estados da região Centro-Oeste mais Tocantins e Rondônia e que tem como foco o desenvolvimento regional integrado e sem dependência direta do governo federal.

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Nesta entrevista, o político avalia como satisfatória a ação do governo no ano passado e entende que muita coisa será feita e resultados apresentados em 2016. Para Peixoto, que tem acompanhado o governador em várias agendas fora de Goiás, Marconi Perillo tem se destacado e consolidado como uma liderança além das divisas de nosso estado, sendo bastante respeitado por onde passa.

“As pessoas em Goiás talvez não se deem conta do quanto o governador é respeitado fora daqui. Ele tem bom trânsito entre empresários e políticos de todas as matizes, além de ser considerado uma importante liderança entre os governadores”, avalia.

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Acompanhe abaixo a íntegra da entrevista:

Qual avaliação o senhor faz do ano de 2015?

É uma avaliação positiva. O ano de 2015 foi de muito trabalho. Foi bastante produtivo. Participamos ativamente do desenvolvimento e execução de projetos que já apresentaram resultados satisfatórios e que ainda apresentarão muito mais. São ações voltadas para Goiás e até com foco nacional que vão melhorar as condições de vida da população e projetar de maneira significativa e positiva o nosso estado no cenário nacional.

Que ações são essas?

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É preciso destacar de forma mais acentuada o Goiás Mais Competitivo e o Fórum de Governadores que levou à criação do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central.

Pode detalhá-las melhor? O Goiás Mais Competitivo, por exemplo...

Esse programa revolucionário foi lançado em novembro, mas o trabalho começou muito antes. Sob nossa supervisão e da equipe técnica da Segplan, duas consultorias especializadas em análise de dados passaram a primeira metade do ano detalhando nossos indicadores. Ao todo foram estudados mais de 120 indicadores, sendo quase 80 de maneira mais aprofundada. A ideia era ter um diagnóstico amplo e completo dos nossos indicadores, para que soubéssemos de forma clara onde o estado vinha desenvolvendo um bom trabalho e onde era preciso melhorar. Depois da análise preliminar, foram indicados 16 eixos de atuação com apresentação de metas e ações práticas a serem adotadas a partir de 2016 para a melhoria de nossos indicadores.

Qual o significado desse programa?

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A meta é tornar Goiás um dos estados mais competitivos do Brasil até 2018. E quando falo em competitividade não me refiro apenas à área econômica, ainda que ela seja central no processo. Competitividade, neste caso, é um conceito mais amplo e envolve também melhorias na área social. Entendemos que um estado mais competitivo é um estado com boas condições para o setor econômico prosperar, mas também com condições de vida ainda melhores para a população. E isso pressupõe, por exemplo, boas estradas, hospitais bem aparelhados e escolas com bom rendimento. Goiás deu grandes saltos nos últimos anos, durante as administrações do governador Marconi Perillo. Com o desenvolvimento de ações inteligentes, saímos de uma posição periférica para ganhar destaque nacional. Mas precisamos continuar avançando. Sabemos que não conseguiremos atingir todo o gigantismo econômico de São Paulo, por exemplo. No entanto, por outro lado, poderemos ganhar destaque em competitividade. E é nesse sentido que estamos trabalhando.

O senhor disse que esse programa é revolucionário. Mas o que ele tem de diferente?

Veja bem, análise de dados e de indicadores vem sendo feita pela administração pública de forma cada vez mais intensa nos últimos anos. O objetivo disso é ter mais clareza na aplicação dos recursos públicos para a área onde de fato é importante a chegada do dinheiro. Mas, normalmente, a análise é feita de forma isolada a uma área. Mas o Goiás Mais Competitivo amplia essa visão para o governo como um todo.

Pode explicar melhor?

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Sim. Os 16 eixos de projetos prioritários foram distribuídos para execução nas áreas finalísticas, que são as secretarias e pastas responsáveis pela entrega dos resultados. Temos os chamados executivos públicos, que são mais de 50 servidores públicos selecionados para serem representantes da Segplan na execução dos projetos, fazendo o acompanhamento nas áreas finalísticas e contribuindo com os técnicos daqueles setores para a aplicação das metas prioritárias. Esses executivos públicos fazem parte da Central de Resultados que é responsável por concentrar e coordenar os projetos de maneira geral, além de alimentar um banco de dados em tempo real sobre o andamento dos projetos, se está correndo de forma satisfatória ou não. Esse sistema que é alimentado na Central de Resultados é o mesmo disponível na Sala de Situação, localizada ao lado do gabinete do governador, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira.

O que é essa Sala de Situação?

Trata-se de uma sala dotada de mesa de reuniões e diversos painéis integrados que são abastecidos em tempo real com dados do andamento das ações prioritárias. Por meio desse sistema o governador tem informações detalhadas sobre todos os indicadores do estado e se determinada ação para melhoria do indicador está sendo executada de forma satisfatória ou não.

Mas esse tipo de sala de monitoramento já existe. Qual a novidade neste caso?

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Como eu disse, o monitoramento já é feito área por área em outros estados e até fora do Brasil. Mas o modelo que desenhamos e construímos em Goiás é inovador a partir do momento que integra todas as áreas e possibilita ao governador ter um controle muito maior e em tempo real de tudo o que está acontecendo nos diversos setores do governo. Ele passa a ter um controle muito maior da situação. Isso favorece o governo como um todo. A ideia é que o governador tenha pelo menos uma reunião por mês com o secretariado para análise da execução das metas apresentadas.

Qual é o papel do governador nesse processo?

Ele é o líder do processo e o principal entusiasta. Não é por acaso que a Sala de Situação está montada ao lado do gabinete do governador. Ele fez questão disso. Quer acompanhar tudo de perto. Desde o primeiro momento ele entendeu a dimensão do Goiás Mais Competitivo e nos deu apoio, respaldo e autonomia para trabalhar. O governador Marconi Perillo é uma figura rara na política. Ele enxerga muito afrente do seu tempo. É um gestor que sempre se moderniza e está aberto a novas ideias. Eu sempre digo que ele não parou no tempo. Desde que comecei a trabalhar com o governador, percebi isso claramente. E o apoio dele ao Goiás Mais Competitivo é apenas mais uma prova. Estamos muito animados com o que esse programa pode apresentar.

Os resultados só serão apresentados a partir de 2016?

Não necessariamente. Algumas metas já estão em execução. Exemplo é o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo secretário Adauto Barbosa na CGE (Controladoria Geral do Estado). Ele tem feito um trabalho no sentido de aumentar nossa transparência e tem obtido êxito. As metas com a CGE já foram pactuadas e muitas já estão sendo viabilizadas. Outra área com a qual já pactuamos as metas foi com a Saúde. O secretário Leonardo Vilela foi muito receptivo e se antecipou. Na área, teremos que melhorar a atenção básica e reduzir a mortalidade infantil. Nas próximas semanas a Segplan, que coordena e supervisiona o Goiás Mais Competitivo, vai sentar com cada secretaria e área finalística para pactuar cada uma das metas.

O senhor falou em competitividade econômica e que Goiás se destacou no cenário nacional nos últimos anos. Mas o modelo foi construído, em boa parte, sobre incentivos fiscais. O senhor é contrário a essa política?

Não. Muito pelo contrário. Sou favorável. Nosso desenvolvimento pode ser explicado, em boa parte, aos incentivos a indústrias e empresas se instalarem em Goiás.Em um momento de crise, é importante tratar essa questão com bastante cuidado. Temos que reconhecer a contribuição dessa política ao estado e encontrar maneiras de mantê-la. Essa é minha visão pessoal do assunto.

O senhor falou sobre o Consórcio Brasil Central. Do que se trata?

Essa foi uma ideia que nasceu de uma conversa que tive com o professor e ex-ministro Roberto Mangabeira Unger em Harvard, no final de 2014. Naquela época, eu estive nos Estados Unidos para falar dos avanços educacionais goianos durante a fase em que estive na Secretaria de Educação (2011 a 2013) e conseguimos saltar para as primeiras posições no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Na Universidade de Harvard, eu me encontrei com o Mangabeira Unger, que é professor titular ali. Conversamos bastante e descobrimos uma ideia em comum: a de que era possível construir um novo modelo de desenvolvimento regional a partir do Centro-Oeste, que era a região que mais tinha se destacado economicamente no país nas últimas décadas. Voltei para Goiás e contei sobre a conversa para o governador Marconi Perillo. E ali ele me deu outra prova clara de sua capacidade de visão. Ele se mostrou bastante interessado e me propôs que tentasse levar essa ideia adiante em 2015. Nesse sentido ele fez a proposta para que eu viesse trabalhar novamente no Executivo, entendendo que a área que poderia se adequar melhor a esse projeto seria a Segplan, por trabalhar com planejamento.

Como se deu a construção desse bloco do Brasil Central?

O professor Mangabeira Unger se tornou ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (deixou o cargo em setembro de 2015). Era a oportunidade que precisávamos para ter um apoio importante para a nossa ideia. Já secretário, eu o procurei e perguntei se a conversa que tivemos em Harvard continuava tendo peso e se poderíamos pensar na construção de um projeto com base na ideia. Ele disse que sim. Nesse sentido, em junho ele veio a Goiás e fez uma provocação pública ao governador Marconi de que ele teria o papel de liderar um movimento de desenvolvimento a partir da região central. O governador aceitou o desafio e assim, no início de julho, realizamos em Goiânia o primeiro Fórum de Governadores do Brasil Central, que reuniu Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins (Rondônia se integrou a seguir). Logo no primeiro encontro os governadores já assinaram um termo de cooperação mútua que sinalizou para a consolidação do bloco regional.

E o que houve a seguir?

Tivemos reuniões de governadores em cada capital do Brasil Central: Cuiabá (agosto), Palmas (setembro), Campo Grande (outubro), Brasília (novembro) e Porto Velho (dezembro). Mais do que reuniões políticas, tivemos encontros executivos onde foram apresentados resultados práticos como a criação do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central, que tem o governador Marconi Perillo como primeiro presidente eleito e terá o superintendente executivo de Planejamento da Segplan, Thiago Camargo, como secretário geral.

Como vai funcionar esse consórcio?

Ele vem para mudar o modelo de desenvolvimento regional do país. Até hoje, os estados ficavam muito dependentes das formulações de políticas públicas e de repasses da União. O consórcio acaba com essa passividade. Temos o peso da presença de seis governadores e de suas bancadas no Congresso Nacional e nas assembleias, o que vai fazer com que o governo federal nos enxergue de forma mais respeitosa. Mais do que esperar, podemos ser proativos e cobrar. O Brasil Central já conseguiu, por exemplo, que o governo federal reavalie a aplicação dos fundos constitucionais regionais (FCO e FNO). A ideia é que, além de financiar projetos privados, eles também prevejam uma carteira de investimentos para projetos e obras públicas. Mas isso não é tudo, o consórcio também vem para quebrar uma dependência de repasses públicos. A partir do momento que há a integração regional, o consórcio pode buscar parcerias com a iniciativa privada para o desenvolvimento de projetos de interesse comum que antes dependiam da presença da União. Exemplo: rodovias administradas pelos estados podem ser concedidas para criar eixos de integração rodoviária para escoamento da safra.

Mas quando esse consórcio vai começar a funcionar?
Oficialmente ele entra em operação em janeiro. Mas os trabalhos preliminares já estão sendo feitos. O governador Marconi já determinou uma série de ações desde que foi eleito em novembro, na reunião de Brasília. Escolhido em Porto Velho em dezembro para ser o secretário executivo, o Thiago Camargo já está elaborando um plano de ações para os primeiros cem dias de atividade. Esse plano prevê, por exemplo, quais serão os primeiros projetos prioritários a serem desenvolvidos e qual o foco de atuação do Consórcio Brasil Central no primeiro ano.

O senhor disse que o professor Mangabeira teve um papel importante na criação do Brasil Central. Mas ele deixou de ser ministro e isso deve afastá-lo da ação...

Não irá. O professor Mangabeira Unger foi peça fundamental na criação desse bloco e continuará participando de forma ativa. Ele mesmo, que mora nos Estados Unidos, já deixou isso claro. Ele será o presidente do Conselho Consultivo do Consórcio Brasil Central, que será responsável por fazer um elo do setor intelectual e produtivo com as políticas desenvolvidas e executadas pelo consórcio.

Qual será o seu papel no Brasil Central a partir de agora?
Continuarei acompanhando de perto de forma ativa, afinal sou o representante goiano no Conselho de Administração do Consórcio Brasil Central. Para nós de Goiás fica bem fácil essa presença, pois a sede fica em Brasília. Aliás, o consórcio já existe de forma efetiva, já tem endereço, CNPJ e até conta bancária aberta.

O senhor tem participado de várias ações do governador Marconi Perillo fora de Goiás, exemplos do Movimento Brasil Central e do trabalho desenvolvido junto ao Movimento Brasil Competitivo (do empresário Jorge Gerdau). A pauta dele fora do estado, principalmente junto a outros governadores, tem se intensificado. Como o senhor vê a receptividade a Marconi fora das divisas goianas?

É muito boa. As pessoas em Goiás talvez não se dêem conta do quanto o governador é respeitado fora daqui. Ele tem bom trânsito entre empresários e políticos de todas as matizes, além de ser considerado uma importante liderança entre os governadores. Mas isso não ocorre por acaso, é claro. Ele é o governador eleito com maior número de mandatos do país e tem um resultado sólido a apresentar em seus governos. Isso sem contar a experiência adquirida como parlamentar, seja como deputado estadual, federal ou senador.

Mas essa é uma opinião pessoal do senhor ou existem provas desse respeito todo atribuído ao governador?

É minha opinião. Mas também é fato consumado. Vou lhe dar um exemplo. Quando o Movimento Brasil Central se consolidou como bloco, iniciei uma articulação junto aos demais governadores e suas equipes no sentido de que o governador Marconi Perillo fosse o primeiro presidente do Consórcio Brasil Central. Como tenho boa relação e trânsito livre com todos os governadores do bloco, fui conversando com eles, um a um. Mas quando eu chegava para fazer uma sondagem, já recebia a informação de que não havia dúvida de que Marconi deveria ser o primeiro presidente, seja por sua experiência, liderança e mesmo pelo fato do movimento ter nascido em Goiás. Assim, em novembro, em Brasília, o governador foi aclamado como o primeiro presidente do consórcio. Foi por unanimidade, sem qualquer divergência. Aliás, entre os governadores do Brasil Central, ele é sempre elogiado e apontado como o decano do grupo.

O ano de 2015 foi marcado por uma espécie de paralisia, onde o que imperou foi a palavra crise. Foi um ano perdido?

Entendo que o ano de 2015 não é para ser esquecido. Muito pelo contrário. Em Goiás, fizemos muito e tivemos uma visão além da crise. É claro que não podemos negar a presença dela no cenário. A crise se apresentou como um círculo vicioso entre a política e a economia. Os reflexos eram diretos. Mas o Brasil Central foi um exemplo claro de que era possível pensar fora e além da crise. Eu sempre digo que a dificuldade é uma desculpa que a história nunca aceitou. E foi assim que agimos em Goiás. Não nos entregamos a esse discurso de crise. Fizemos as mudanças e os ajustes necessários, mas não ficamos parados apenas reclamando da situação ruim. Está ruim para todos: governo federal e estados. Em Goiás, fomos criativos e buscamos saídas. Exemplos disso, além do Brasil Central, são o próprio Goiás Mais Competitivo e o programa Inova Goiás, do qual participamos como parceiros do vice-governador José Eliton e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SED). São exemplos claros de que, ao contrário de reclamar, agimos.

Segplan e SED tiveram um trabalho próximo em 2015?

A Segplan esteve próxima não só da SED, mas das demais secretarias. Afinal a Segplan é uma área meio que faz o planejamento estratégico do estado como um todo e, nesse sentido, se relaciona com todas as áreas. Exemplo disso é o Goiás Mais Competitivo. Mas é claro que a parceria com o vice-governador José Eliton acaba tendo destaque por conta dos projetos de maior visibilidade que desenvolvemos juntos, caso do Inova Goiás e o Let´s GO (Líderes, Empreendedores e Talentos a Serviço de Goiás), realizado em dezembro em Goiânia.

O que foi esse Let´s GO?

Durante cinco dias em dezembro reunimos jovens estudantes e empreendedores na Vila Cultural Cora Coralina para ajudar o governo a melhorar a transparência dos seus dados. Eles participaram de uma maratona hacker (hackatona) e construíram projetos tecnológicos que podem ser utilizados futuramente nas plataformas do governo, após o desenvolvimento das ideias em períodos de incubação. As soluções vencedoras foram nas áreas de empreendedorismo econômico, transparência nos gastos públicos e facilidade de atendimento a usuários da rede pública de saúde. O Let´s GO representa um fomento à criação de startups goianas e, mais do que isso, inaugura uma nova forma de relação entre o governo e a sociedade. Nossa ideia é fazer novas edições do evento ainda em março de 2016.

E sobre a eleição de 2016 em Goiânia? Como o PSD vai se posicionar?

Eu defendo que o partido tenha candidatura própria. Em recente evento, que contou com a presença do ministro Gilberto Kassab, apresentei os nomes dos deputados Francisco Júnior e Virmondes Cruvinel para a disputa. São bons nomes que têm muito a contribuir. Creio que até março teremos um ambiente mais claro com relação a como os partidos da base irão caminhar nestas eleições municipais na capital.

E sobre 2018? Qual a sua posição?

Se até 2016 está indefinido, você já quer saber de 2018? Ainda é muito cedo para fazer qualquer projeção. Estamos focados no momento no trabalho que estamos desenvolvendo.

E quais as perspectivas para o ano 2016 em relação ao trabalho que será feito no governo?

São positivas. Assim como 2015, teremos muito trabalho neste novo ano. Vamos consolidar a atuação do Consórcio Brasil Central e começar a executar de forma mais efetiva os projetos do Goiás Mais Competitivo. Em 2015 tivemos um intenso trabalho de preparação e 2016 será o ano da execução. Além do que já está imaginado, teremos também novas edições do Let´s GO em outras áreas além da tecnológica. Além disso, temos outras ideias em mente que iremos divulgar no momento certo. Sabemos que temos muito trabalho pela frente e estamos animados. Vamos em frente.

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