Trabalhadores acampam em Maceió e terão aula sobre ilegalidades contra Lula
Trabalhadores rurais montaram acampamento, na Praça Deodoro, no Centro de Maceió; diversos movimentos agrários participam da ação, que acontece em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que será julgado nesta quarta (24), em Porto Alegre; ainda nesta terça-feira (23) serão realizadas diversas atividades culturais na praça, entre elas um 'aulão' com o juiz Marcelo Tadeu e outros juristas sobre as legalidades e ilegalidades do processo envolvendo o líder petista
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Por Larissa Bastos/Gazetaweb.com - Trabalhadores rurais montaram acampamento nesta terça-feira (23), na Praça Deodoro, no centro de Maceió. Diversos movimentos agrários participam da ação, que acontece em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que será julgado nesta quarta (24), em Porto Alegre.
"Queremos cobrar do governo federal compromissos referentes à reforma agrária, e nos posicionar contra essas reformas que estão acontecendo e em defesa da democracia e do direito do Lula ser candidato", diz o coordenador estadual do Movimento Via do Trabalho, Marcos Antônio da Silva, o "Marrom".
Segundo ele, nesta terça serão realizadas diversas atividades culturais da praça, além de uma assembleia com os líderes rurais. Às 18h, acontece um aulão com o juiz Marcelo Tadeu e outros juristas sobre as legalidades e ilegalidades do processo envolvendo o líder petista.
São esperadas cerca de 1.500 pessoas no acampamento montado no local. Na manhã de quarta, eles devem seguir para a Praça Centenário, onde acontece a concentração da caminhada com movimentos sindicais da capital. O percurso passará pelo centro da cidade, em direção ao Tribunal de Justiça (TJ/AL).
O Acampamento Pela Democracia é um ato nacional e em Alagoas tem a participação de trabalhadores do Via de Trabalho, da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e dos Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), de Luta pela Terra (MLT), Social de Luta dos Trabalhadores (MSLT) e Social de Luta (MLT).
Lula foi condenado em primeira instância, no último mês de julho, a nove anos e meio de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele apelou ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) para tentar reverter a sentença do juiz federal Sergio Moro.
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