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Trapalhada derruba secretário de Alckmin

'Reorganização educacional' que enfrentou forte resistência dos estudantes e descambou em violência da Polícia Militar paulista contra os alunos fez mais uma vítima: o secretário de Educação, Herman Voorwald, que chegou a dizer que tinha vergonha da Educação estadual; anúncio do adiamento da reforma, que não será mais realizada em 2016, foi feito nesta tarde pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB); estudantes, porém, classificam a suspensão como "manobra", apenas para "enfraquecer" o movimento de ocupação das escolas; eles só deixarão o local quando a medida for revogada pelo tucano; professores fazem assembleia para discutir ações; após decisão de Alckmin, sua imagem saiu fortemente abalada e sua reprovação atingiu níveis recordes

'Reorganização educacional' que enfrentou forte resistência dos estudantes e descambou em violência da Polícia Militar paulista contra os alunos fez mais uma vítima: o secretário de Educação, Herman Voorwald, que chegou a dizer que tinha vergonha da Educação estadual; anúncio do adiamento da reforma, que não será mais realizada em 2016, foi feito nesta tarde pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB); estudantes, porém, classificam a suspensão como "manobra", apenas para "enfraquecer" o movimento de ocupação das escolas; eles só deixarão o local quando a medida for revogada pelo tucano; professores fazem assembleia para discutir ações; após decisão de Alckmin, sua imagem saiu fortemente abalada e sua reprovação atingiu níveis recordes (Foto: Gisele Federicce)
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SP 247 - A chamada "reorganização educacional" do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), fez mais uma vítima: o secretário de Educação, Herman Voorwald.

Voorwald pediu para deixar o cargo após o governador anunciar, na tarde desta sexta-feira 4, o adiamento do projeto, que seria implementado em 2016 e previa o fechamento de 93 escolas.

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Alckmin aceitou o pedido do secretário, que estava no cargo desde 2011. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, a decisão de recuar em relação ao projeto de mudança nas escolas foi tomada sem a concordância de Voorwald.

Os alunos, no entanto, classificam a suspensão anunciada por Alckmin como "manobra", apenas para "enfraquecer" o movimento de ocupação das escolas. Eles só deixarão o local quando a medida for revogada pelo tucano.

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O anúncio da reforma escolar resultou em insatisfação dos estudantes, que ocuparam mais de 200 escolas pelo Estado, em protesto, e a autorização, pelo governo, do uso da força policial contra os alunos, que foram agredidos e presos.

A situação se tornou insustentável após diversas prisões e flagrantes de agressão. Sobre o assunto, Alckmin apenas dizia que a PM "dialoga, conversa" e pede para as pessoas desocuparem as escolas antes de agir.

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A imagem de Alckmin saiu fortemente abalada do episódio e sua reprovação atingiu níveis recordes. Segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta, apenas 28% do eleitorado paulista avaliaram o desempenho do tucano como ótimo ou bom.

Professores fazem assembleia para discutir ações após decisão de Alckmin

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Flávia Albuquerque - Após o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciar, no início da tarde de hoje (4), a suspensão da reorganização escolar por um ano, professores se reuniram em assembleia na Praça Roosevelt, região central da capital paulista, para decidir os próximos passos do movimento contra as mudanças.

Segundo a presidente do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeosp), Maria Izabel Azevedo Noronha, o anúncio do governador não basta para que alunos e professores parem o movimento. Ele informou que na sexta feira (11) deverá ocorrer um novo ato. "Ele disse que o ano que vem será um ano de debates sobre a reorganização, escola por escola. Ele não colocou nenhuma condição, mas a normalização não é uma coisa automática."

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Maria Izabel ressaltou a necessidade de professores e alunos avaliarem a situação, porque as mudanças haviam sido impostas. "A reorganização ia ser na marra. Com a organização dos alunos e professores nas ruas, ele recuou, mas isso não quer dizer que ele não vá 'tirar o saco de maldades'. Eu não acredito nisso."

A presidente da Apeosp disse que os movimentos devem continuar conversando, de modo a fechar o ano em alerta para o que pode ocorrer em 2016. Sobre as notícias de renúncia do secretário de Educação, Herman Voorwald, Maria Izabel afirmou que, se confirmada, a saída teria sido resultado das consequências do autoritarismo do secretário.

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O Palácio dos Bandeirantes e a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo não confirmam a saída de Herman Voorwald.

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