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Tribunal irlandês rejeita pedido do Facebook para adiar caso sobre privacidade de dados

O Facebook pediu na segunda-feira o adiamento do envio do caso ao tribunal europeu para poder recorrer da decisão da corte irlandesa, mas a juíza Caroline Costello, do Tribunal Superior irlandês recusou nesta quarta-feira o pedido e ordenou que o encaminhamento seja feito imediatamente.

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(Reuters) - O Tribunal Superior da Irlanda recusou um pedido do Facebook para adiar o encaminhamento ao principal tribunal da Europa de um caso de privacidade que poderia derrubar instrumentos legais usados ​​por empresas de tecnologia dos EUA para transferir dados de usuários da União Europeia para os Estados Unidos.

O caso é o mais recente a questionar se os métodos usados ​​por empresas de tecnologia como o Google e a Apple para transferir dados para fora das 28 nações da União Europeia dão aos consumidores da UE proteção suficiente contra a vigilância dos EUA.

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O Tribunal Superior irlandês ordenou neste mês que o caso seja encaminhado ao tribunal superior da UE para avaliar se os métodos utilizados para transferências de dados - incluindo cláusulas contratuais padrão e o acordo Privacy Shield - eram legais.

A corte disse que o caso levanta preocupações bem fundamentadas de que não há um remédio eficaz na legislação dos EUA compatível com os requisitos legais da UE.

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Uma decisão do Tribunal de Justiça Europeu contra as disposições legais poderia causar grande dor de cabeça para milhares de empresas, que fazem milhões dessas transferências todos os dias.

O Facebook pediu na segunda-feira o adiamento do envio do caso ao tribunal europeu para poder recorrer da decisão da corte irlandesa, mas a juíza Caroline Costello, do Tribunal Superior irlandês recusou nesta quarta-feira o pedido e ordenou que o encaminhamento seja feito imediatamente.

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“Sou da opinião de que o Tribunal causará a menor injustiça se recusar qualquer suspensão e enviar imediatamente a referência ao Tribunal de Justiça Europeu”, disse Costello ao tribunal.

O Facebook disse que ainda vai pedir permissão ao Tribunal Superior da Irlanda para apelar contra o envio, mas a medida não vai atrasar a audiência do tribunal europeu.

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O caso, apresentado pelo ativista austríaco Max Schrems, foi apresentado na Irlanda porque o país é sede do Facebook para a maioria de seus mercados fora dos Estados Unidos.

Por Conor Humphries

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