Triplica número de ovos de Aedes aegypti em BH
A Secretaria Municipal de Saúde informou que, nas armadilhas que simulam ambiente para procriação, instaladas semanalmente em diferentes pontos da capital para medir o nível de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus, foi detectada média de 60 ovos por unidade, no início de novembro, data do último resultado disponível; de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o número é três vezes maior que a média de 20 ovos registrada no mesmo período do ano passado; os 15.458 casos confirmados de dengue até 24 de novembro já superam em cinco vezes o total de 3.037 casos registrados em todo o ano passado
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Minas 247 - A Secretaria Municipal de Saúde informou que, nas armadilhas que simulam ambiente para procriação, instaladas semanalmente em diferentes pontos da capital para medir o nível de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus, foi detectada média de 60 ovos por unidade, no início de novembro, data do último resultado disponível. De acordo com a gerente de Vigilância em Saúde e Informação da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), Maria Tereza Oliveira, o número é três vezes maior que a média de 20 ovos registrada no mesmo período do ano passado.
“O momento é de agir porque, daqui para a frente, a situação começa a piorar com a chuva e o calor”, diz a gerente, lembrando que ações de combate ao mosquito ocorrem na capital durante todo o ano e foram intensificadas neste período, de maior infestação. A entrevista foi publicada conforme relato do Estado de Minas.
Em BH, além da alta percebida no número de ovos, outros fatores apontam para a necessidade de maior zelo no combate ao mosquito. Os 15.458 casos confirmados de dengue até 24 de novembro já superam em cinco vezes o total de 3.037 casos registrados em todo o ano passado. Também foram registrados quatro casos de chikungunya na capital – de pessoas que chegaram doentes de outros estados –, três casos de microcefalia investigados por possível associação ao zika vírus.
Segundo o último Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), em outubro. Segundo a SMSA, a análise mostrou que 86% dos focos do mosquito se concentram dentro das residências. “Isso mostra que a participação da população no combate ao mosquito é fundamental”, afirmou Maria Tereza.
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