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União com Déda e Valadares é boa para largada eleitoral de Jackson

Em torno da provável candidatura do vice-governador do PMDB atuam, harmonicamente, o governador do PT e o senador do PSB; é o início da consolidação das bases que poderão dar as melhores condições para que Jackson seja forte; claro que ele, por si só, empolga parte do eleitorado, mas é na unidade do discurso e do projeto que levou Déda ao Governo em 2006 que o peemedebista terá os mecanismos para enfrentar adversários

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Valter Lima, do Sergipe 247 – Se o clima entre aqueles que integram o agrupamento do senador Eduardo Amorim (PSC) e de seu irmão, Edivan Amorim (PTB), é de insegurança em relação ao pleito de 2014, do lado governista, a sensação que se tem é de que os principais líderes do grupo encontraram o denominador comum para marchar nas próximas eleições: a unidade.

Em torno da provável candidatura do vice-governador Jackson Barreto (PMDB) atuam, harmonicamente, o governador Marcelo Déda (PT) e o senador Antônio Carlos Valadares (PSB). Partidos menores, como PSD, PC do B e PT do B também sinalizam que se manterão próximos. É o início da consolidação das bases que poderão dar as melhores condições para que Jackson seja um forte candidato.

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Claro que ele, por si só, já empolga parte considerável do eleitorado, mas é na unidade do discurso e do projeto que levou Déda ao Governo em 2006 que o peemedebista terá os mecanismos para enfrentar adversários. Aqui não está se falando em eleição decidida, mas em boas chances de largada.

Se no pleito de 2012, na disputa pela prefeitura de Aracaju, havia, dentro da base governista, diversos pré-candidatos à sucessão do prefeito de então, Edvaldo Nogueira (PC do B), para a próxima eleição, não há assanhamento de outros nomes, além do já colocado, o do vice-governador.

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Sem disputa interna, a unidade é mais fácil de ser construída. E, após um período de aparente esfriamento das relações entre Déda e Jackson, por causa do Proinveste, atualmente, o que se vê é o reserva, cada vez mais, alinhado ao titular. Não foi à toa que a Agência de Notícias do Governo produziu na última sexta-feira (12) um release dando conta de uma reunião entre governador e vice, quando discutiram questões administrativas e de onde surgiu uma afirmação de Déda carregada de significados.

“Na verdade, essa conversa é constante e consolida o entendimento entre o governador e o vice. Esta é uma marca da nossa administração e, naturalmente, tendo em vista as minhas atuais condições de saúde, Jackson desempenha permanentemente missões da mais alta relevância a meu pedido e solicitação, construindo uma parceria administrativa que nos tem permitido levar à frente os projetos do Governo do Estado”, disse.

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Da parte dos Valadares, o Encontro Estadual do PSB na mesma sexta-feira serviu para o partido reafirmar sua disposição em dar sustentação ao projeto de Jackson Barreto em 2014, vinte anos após o atual vice tentar o Governo do Estado, contra Albano Franco, sobre quem venceu no primeiro turno, mas perdeu no segundo.

E foi justamente a eleição de 1994 que serviu de mote aos discursos do senador Valadares, do governador Déda e do vice, Jackson Barreto, pois, segundo eles, foi ali que nasceu o embrião da unidade que levou Déda ao Governo em 2006. Conscientes das condições que se impõem à disputa de 2014, os principais líderes governistas sabem das dificuldades que terão no pleito que se avizinha, por isso, evitar desgastes internos já é uma grande vitória.

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Enquanto isso, o prefeito João Alves Filho (DEM) mantém sua rotina administrativa em Aracaju, lidando com muitos problemas e, por hora, apresentando poucos resultados. No entanto, tem crédito da população e é considerado hoje o fiel da balança das próximas eleições. Por isso, é assediado por governistas e pela oposição. Sonha Edivan em ter João levantando o braço de seu irmão, Eduardo, no já não tão distante 30 de junho de 2014, dia em que ocorrem as convenções partidárias. Do mesmo sonho compartilha Jackson, só que sendo o braço dele o erguido.

Se terá os meios objetivos de unir em um mesmo palanque PT e DEM, ainda é cedo para fazer uma avaliação categórica, mas o PDMB, de Jackson Barreto, não enxerga problemas na aliança e sabe dos riscos de deixar o DEM abraçar o projeto do PSC. De mesmo modo, entendem Jackson e Amorim que João candidato ao Governo é risco para ambos, por isso a política da boa vizinhança com o prefeito da capital é tão constante.

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João, que afirmou recentemente que “nem lembra que há eleição em 2014”, faz-se de surdo, mudo e cego politicamente. Atende de bom grado os convites que lhe são feitos pelos governistas, mas também não dispensa a boa relação com Eduardo Amorim. Quer tirar o máximo de proveito e avaliar o cenário eleitoral.

Ainda assim, no ambiente que esta análise denomina de “período de largada”, é do lado de Déda que João mostra-se mais à vontade. E é por isso que há tanta insegurança do outro lado, o dos Amorim, onde a recusa ao Proinveste no ano passado gerou muitos sobressaltos. Situações postas, definições ganhando corpo, é a unidade que se construirá sob cada candidato que servirá de alicerce para uma boa corrida eleitoral. 2013 é o primeiro passo para 2014.

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