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Geral

Unicef: AL é o 2º estado mais violento para adolescentes

Levantamento divulgado pelo Fundo das Nações Unidas (Unicef), em parceria com várias entidades, aponta que Alagoas é o segundo estado do país mais violento para adolescentes, só ficando atrás do Ceará; a média de adolescentes mortos, em 2014, é mais que o dobro da registrada no Brasil; entre as capitais, Maceió também se destaca negativamente, com uma média, 9,37 assassinatos para cada grupo de mil adolescentes; porém, o governo de Alagoas afirma que os números do Unicef estão defasados e que o estado registrou a terceira maior redução de violência contra jovens em 2015

Levantamento divulgado pelo Fundo das Nações Unidas (Unicef), em parceria com várias entidades, aponta que Alagoas é o segundo estado do país mais violento para adolescentes, só ficando atrás do Ceará; a média de adolescentes mortos, em 2014, é mais que o dobro da registrada no Brasil; entre as capitais, Maceió também se destaca negativamente, com uma média, 9,37 assassinatos para cada grupo de mil adolescentes; porém, o governo de Alagoas afirma que os números do Unicef estão defasados e que o estado registrou a terceira maior redução de violência contra jovens em 2015 (Foto: Voney Malta)
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Alagoas 247 - Um levantamento divulgado nesta quarta-feira pelo Fundo das Nações Unidas (Unicef), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, o Observatório de Favelas e o Laboratório de Análise da Violência, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, aponta que Alagoas é o segundo estado do país mais violento para adolescentes.

Conforme a pesquisa, a média de adolescentes mortos no estado, em 2014, é mais que o dobro da registrada no Brasil. Alagoas ocupa a segunda posição no ranking nacional, só ficando atrás do estado do Ceará. A pesquisa analisa os homicídios de adolescentes de 12 a 18 anos em 300 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes.

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Os dados revelam que Alagoas registrava taxa de 8,18 mortes, para cada grupo de mil adolescentes. No país, a média é de 3,65. Entre as capitais, Maceió também se destaca negativamente. São, em média, 9,37 assassinatos para cada grupo de mil adolescentes.

"Se as condições que prevaleciam em 2014 não mudarem, entre 2015 e 2021, um total de 43 mil adolescentes poderá ser morto nesses 300 municípios analisados", indica matéria publicada nesta quarta-feira no portal do Unicef no Brasil.

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PERFIL DAS VÍTIMAS

De acordo com o Unicef, o cálculo dos riscos relativos atesta a influência de sexo, cor, idade e meio utilizado no homicídio na probabilidade de um adolescente ser vítima de violência letal. Em 2014, os adolescentes do sexo masculino tinham um risco 13,52 vezes superior ao das adolescentes do sexo feminino, e os adolescentes negros, um risco 2,88 vezes superior ao dos brancos. O risco de ser morto por arma de fogo é 6,11 vezes maior do que por outros meios.

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ENFRENTAMENTO

O enfrentamento dos homicídios de adolescentes é uma prioridade do Unicef em seu programa de cooperação com o governo brasileiro para o período de 2017 a 2021. Entre as ações desenvolvidas, está a Plataforma dos Centros Urbanos, que é implementada em dez capitais brasileiras - Belém, Fortaleza, Maceió, Manaus, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo e Vitória.

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O IHA

O Índice de Homicídios na Adolescência é elaborado em parceria entre o Unicef, o Ministério dos Direitos Humanos (MDH), o Observatório de Favelas e o Laboratório de Análise da Violência, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (LAV-Uerj). Com o monitoramento dos homicídios por meio do IHA, o Unicef e seus parceiros pretendem apoiar o planejamento e a avaliação de políticas públicas, tanto municipais quanto estaduais e federais, para enfrentar o problema e salvar a vida dos adolescentes.

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CONTESTAÇÃO DO GOVERNO DE ALAGOAS:

Dados do Unicef estão defasados: Alagoas registrou terceira maior redução de violência contra jovens em 2015

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Agência Alagoas - As políticas públicas adotadas pelo governo do Estado de Alagoas a partir de 2015 nas áreas de Segurança, Educação, Esporte e inclusão produtiva e social tiveram impacto direto na redução do índice de homicídios entre jovens. Já no primeiro ano da gestão Renan Filho, segundo o Atlas da Violência do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), divulgado em junho deste ano, foi registrada uma queda de 15,4% - a terceira maior redução do Brasil - na taxa de mortes por 100 mil jovens entre 15 e 29 anos.

Esse quadro aponta para uma diminuição do agravamento da violência entre jovens a partir de 2015, em contraponto ao que ocorria em 2014, como demonstram os dados apresentados nesta quarta-feira (11) pelo Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef), em que Alagoas figurava como a segunda unidade da federação mais violenta para adolescentes.

Nos últimos dois anos, Alagoas conseguiu reverter a curva de crescimento nessa taxa de homicídios, que, de acordo com o Unicef, só crescia entre os anos de 2005 e 2014. "Embora o quadro retratado pelo Unicef seja lamentável, ele remete a uma realidade anterior. O Atlas mais recente do Ipea aponta que a violência contra jovens em Alagoas caiu 15,4% entre 2014 e 2015. Isso significa que em nosso governo começamos a colher resultados em todas as faixas etárias. Hoje, estamos conseguindo transformar essa realidade com escolas em tempo integral, com a capacidade empreendedora de nossa juventude, com o avanço do esporte, do lazer e da cultura", disse o governador.

Para Renan Filho, a articulação de diversas políticas públicas, não só focadas na Segurança, é o que vai sustentar a redução. O Estado vem fortalecendo iniciativas como as comunidades terapêuticas, que atuam na recuperação de dependentes químicos, e o programa Vida Nova nas Grotas, em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU), que tem como foco a mobilidade urbana, a melhoria da qualidade de vida e a inclusão produtiva e social de adultos e jovens nas áreas mais vulneráveis de Maceió.

"Temos mais policiais nas ruas, uma cobertura maior dos programas sociais, 35 escolas em tempo integral em funcionamento, o programa Juventude Empreendedora, e estamos substituindo as estruturas das polícias Civil e Militar pelos modernos Centros Integrados de Segurança Pública, os Cisps, com oito já em funcionamento e a meta de chegarmos a 20 até o final de 2017", lembrou Renan Filho.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Lima Júnior, ressalta que desde 2015 as forças policiais do Estado vêm trabalhando de forma integrada e com isso alcançando bons resultados.

"Em 2014 Alagoas figurava como um dos estados mais violentos do Brasil, mas desde 2015 as ações de segurança vêm refletindo em redução de homicídios e de outras modalidades criminosas. A Segurança Pública de Alagoas vem realizando um forte trabalho para combater o crime organizado. A busca para reduzir crimes é diária e Alagoas vem avançando em relação aos demais estados do país", afirma.

 

Dados do Unicef estão defasados: Alagoas registrou terceira maior redução de violência contra jovens em 2015

Agência Alagoas - As políticas públicas adotadas pelo governo do Estado de Alagoas a partir de 2015 nas áreas de Segurança, Educação, Esporte e inclusão produtiva e social tiveram impacto direto na redução do índice de homicídios entre jovens. Já no primeiro ano da gestão Renan Filho, segundo o Atlas da Violência do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), divulgado em junho deste ano, foi registrada uma queda de 15,4% - a terceira maior redução do Brasil - na taxa de mortes por 100 mil jovens entre 15 e 29 anos.

 


Esse quadro aponta para uma diminuição do agravamento da violência entre jovens a partir de 2015, em contraponto ao que ocorria em 2014, como demonstram os dados apresentados nesta quarta-feira (11) pelo Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef), em que Alagoas figurava como a segunda unidade da federação mais violenta para adolescentes.

 

 


Nos últimos dois anos, Alagoas conseguiu reverter a curva de crescimento nessa taxa de homicídios, que, de acordo com o Unicef, só crescia entre os anos de 2005 e 2014. “Embora o quadro retratado pelo Unicef seja lamentável, ele remete a uma realidade anterior. O Atlas mais recente do Ipea aponta que a violência contra jovens em Alagoas caiu 15,4% entre 2014 e 2015. Isso significa que em nosso governo começamos a colher resultados em todas as faixas etárias. Hoje, estamos conseguindo transformar essa realidade com escolas em tempo integral, com a capacidade empreendedora de nossa juventude, com o avanço do esporte, do lazer e da cultura”, disse o governador.

 

 

Para Renan Filho, a articulação de diversas políticas públicas, não só focadas na Segurança, é o que vai sustentar a redução. O Estado vem fortalecendo iniciativas como as comunidades terapêuticas, que atuam na recuperação de dependentes químicos, e o programa Vida Nova nas Grotas, em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU), que tem como foco a mobilidade urbana, a melhoria da qualidade de vida e a inclusão produtiva e social de adultos e jovens nas áreas mais vulneráveis de Maceió.

 

 

 

“Temos mais policiais nas ruas, uma cobertura maior dos programas sociais, 35 escolas em tempo integral em funcionamento, o programa Juventude Empreendedora, e estamos substituindo as estruturas das polícias Civil e Militar pelos modernos Centros Integrados de Segurança Pública, os Cisps, com oito já em funcionamento e a meta de chegarmos a 20 até o final de 2017”, lembrou Renan Filho.

 


O secretário de Estado da Segurança Pública, Lima Júnior, ressalta que desde 2015 as forças policiais do Estado vêm trabalhando de forma integrada e com isso alcançando bons resultados.

 

 

 


"Em 2014 Alagoas figurava como um dos estados mais violentos do Brasil, mas desde 2015 as ações de segurança vêm refletindo em redução de homicídios e de outras modalidades criminosas. A Segurança Pública de Alagoas vem realizando um forte trabalho para combater o crime organizado. A busca para reduzir crimes é diária e Alagoas vem avançando em relação aos demais estados do país", afirma.

 

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