Usina solar do Mineirão beneficia 1,2 mil casas
Formada por seis mil placas de silício que transformam energia solar em elétrica, a usina solar localizada na cobertura do estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, abastecerá cerca de 1,2 mil residências de médio porte ao seu redor; estádio será palco de seis jogos da Copa; a Usina Solar Fotovoltaica (USF) Mineirão, orçada em R$ 12 milhões, tem uma potência instalada de 1,42 MWp
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Minas 247– Formada por seis mil placas de silício que transformam energia solar em elétrica, a usina solar localizada na cobertura do estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão", abastecerá cerca de 1,2 mil residências de médio porte ao seu redor. Reformado com um aporte R$ 695 milhões, o estádio será palco de seis jogos da Copa do Mundo. Orçada em R$ 12 milhões, a Usina Solar Fotovoltaica (USF) Mineirão tem uma potência instalada de 1,42 MWp, enquanto a implantação da USF Mineirinho, que terá uma potência de 1,1 MWp, está em processo de elaboração de edital.
O superintendente da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) Alexandre Bueno diz que a evolução da usina está a todo vapor. "É um pequeno passo para o homem e um grande salto para humanidade. Se comparar essa usina com a produção de energia no Brasil, são 10 mil vezes menor que Itaipu, por exemplo", afirmou.
Ainda fazendo um comparativo entre as duas usinas, o dirigente afirma que a do estádio mineiro "não é grande supridor de energia, mas olhando por outro lado é a primeira grande instalação conectada em caráter comercial". "Esse ponto é muito importante. Foi necessário revisar a regulação brasileira e criar mecanismos para introduzir energia solar", declarou Bueno, em entrevista ao Portal Terra.
De acordo com o representante da Cemig, os avanços na tecnologia "baratearam" o sistema de energia limpa."Belo Horizonte se tornou a capital nacional de aquecimento solar. Nas escolas e universidades já temos professores capacitados para difundir essa ideia. Isso tudo levou à cultura de energia solar. O custo veio caindo e isso veio se difundindo. Há poucos anos essa tecnologia que não estava viabilizada no Brasil por questões de custos começou a se aproximar de custos mais razoáveis e viáveis. Então a Cemig decidiu fazer o grande projeto", disse.
Bueno esclarece, ainda, que no período da noite as residências no entorno do estádio é feito por usinas hidrelétricas. "Temos que tratar energia como um balanço. Eu injeto de dia, por causa do sol, e alguma usina hidrelétrica em algum lugar do Brasil deixou de produzir essa energia, e à noite, sem sol, essa usina que deixou de produzir supre a demanda daquela residência. O importante é que no balanço energético colocou-se a disposição essa energia", detalha.
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