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Vagner Freitas: os golpistas não vão nos destruir

“O objetivo do golpe de 2016 foi o de destruir a CUT, o MST, o PT, os movimentos populares e o Lula como referência de liderança no Brasil e personalidade do mundo. Mas os golpistas não vão nos destruir. Vamos enfrentá-los nas ruas e nas urnas e vamos vencer”, disse o presidente da CUT, Vagner Freitas

Vagner Freitas: os golpistas não vão nos destruir (Foto: Roberto Parizzoti - CUT)
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247 - Cerca de 150 sindicalistas de 40 países dos cinco continentes estiveram reunidos nesta terça-feira (7), na sede da CUT nacional, em São Paulo, para debater o futuro do trabalho e os perigos à democracia, provocados por movimentos neoliberais e de direita, que cada vez mais proíbem o direito à greve e à manifestação de trabalhadores e trabalhadoras em todo o mundo.

Na abertura do evento, cujo tema foi “O Futuro do Trabalho: Democracia, Desenvolvimento e o Papel do Trabalho”, o presidente da CUT, Vagner Freitas, aproveitou para falar sobre a democracia brasileira, que vem sendo atacada desde o golpe de 2016, dos retrocessos sociais e trabalhistas e da criminalização aos movimentos sociais e sindicais, e como tudo isso compromete o futuro dos trabalhadores e trabalhadoras do país.  

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“O objetivo do golpe de 2016 foi o de destruir a CUT, o MST, o PT, os movimentos populares e o Lula como referência de liderança no Brasil e personalidade do mundo. Mas os golpistas não vão nos destruir. Vamos enfrentá-los nas ruas e nas urnas e vamos vencer”, declarou Vagner.

De acordo com o sindicalista, a presença maciça de lideranças sindicais da América Latina, Estados Unidos, Europa, África e Ásia na Conferência é uma demonstração de força do sindicalismo brasileiro e da unidade entre os trabalhadores e trabalhadoras de todo o mundo.

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“Enquanto a mídia brasileira se cala e nos censura diante das arbitrariedades, nós só temos a agradecer a vocês aqui presentes que são a nossa voz lá fora para desmascarar os golpistas e dizer que Lula é inocente, que ele está forte e animado. Lula só não será candidato se rasgarem a Constituição”, disse Vagner que foi acompanhado de um coro da plateia que gritou em várias línguas de “Lula Livre”.

Segundo Christoph Scherrer, do International Center for Development and Decent Work (ICDD), o golpe de 2016 no Brasil, que depôs uma presidenta eleita democraticamente com 54 milhões de votos, colocou o mundo em alerta, especialmente dos trabalhadores que temem que ocorram em seus países o mesmo o que aconteceu no Brasil: a perda de direitos e ataques ao direito de greve e manifestação.

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“O Brasil é um exemplo de como a perda do financiamento sindical eliminou direitos. Há poucos anos o Brasil era visto como exemplo de políticas progressistas e hoje se nota a perda rápida desses direitos. Isto nos coloca em alerta. Não podemos só confiar nos bons políticos, precisamos de uma sociedade forte”, declarou Scherrer, durante a mesa de abertura do evento.

Para Katharina Hofmann, da Fundação Friedrich Ebert (FES), entidade que promove a democracia em todo o mundo, o golpe de 2016 trouxe de volta a extrema miséria, a fome e o desemprego recorde de 13 milhões de trabalhadores e trabalhadoras. “Lula e Dilma mostraram ao mundo que é possível reduzir a pobreza. O Brasil vive seu pior momento após a ditadura militar. O país vive sob um governo que não foi eleito, sem legitimidade, e a prisão de Lula, líder em todas as pesquisas eleitorais, reforça a necessidade de defendermos a democracia brasileira”, ressaltou a dirigente da FES.

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Já Michelle Williams, representante da Universidade Global do Trabalho (GLU), disse que o mundo do trabalho vive a ‘tormenta perfeita’ e, que é preciso a união da classe trabalhadora. “Os ricos estão cada vez mais ricos, obscenamente ricos, enquanto mais de 2 bilhões de pessoas em todo mundo, que representam 1/3 da população, estão sem trabalho formal. Além disso, há uma crise de alimentação provocada pelas tempestades ,furacões e o aumento da temperatura no globo”, enfatizou Williams.

Ato Lula Livre

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Ao final da 13ª Conferência da Universidade Global do Trabalho (Global Labor University - GLU), foi realizado um Ato Internacional em Defesa da Democracia e de Lula, com a participação de mais de 100 convidados internacionais, entre eles sindicalistas, ativistas e acadêmicos de todos os continentes, além dos convidados nacionais.  

Nessa quarta (8) e na quinta (9), outras mesas da Conferência serão realizadas na Unicamp, em Campinas.

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*Com informações da CUT

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