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Vale pode ser multada por vazamento de rejeitos em rios em Minas

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) informou que a Vale será multada por causa do vazamento de um duto entre Congonhas e Ouro Preto, na Região Central de Minas; pelo menos quatro rios e córregos foram contaminados pelos rejeitos da mineração; de acordo com o secretário de Meio Ambiente de Itabirito, Antônio Marcos Generoso, uma pessoa entrou em contato com ele informando que a água estava com uma coloração avermelhada

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) informou que a Vale será multada por causa do vazamento de um duto entre Congonhas e Ouro Preto, na Região Central de Minas; pelo menos quatro rios e córregos foram contaminados pelos rejeitos da mineração; de acordo com o secretário de Meio Ambiente de Itabirito, Antônio Marcos Generoso, uma pessoa entrou em contato com ele informando que a água estava com uma coloração avermelhada (Foto: Leonardo Lucena)
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Minas 247 - A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) informou, nesta quarta-feira (15), que a Vale será multada por causa do vazamento de um duto entre Congonhas e Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais. Pelo menos quatro rios e córregos foram contaminados pelos rejeitos da mineração.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente de Itabirito, Antônio Marcos Generoso, uma pessoa entrou em contato com ele informando que a água estava com uma coloração avermelhada. “Segunda de manhã a gente saiu a campo para localizar. Fomos em 10 pontos e delimitamos uma área. Após o almoço, o pessoal foi para o lado de Ouro Preto, onde tem mineração, fazer o levantamento investigativo, e acharam o local. O pessoal da Vale já estava terminando de arrumar o duto”, disse o secretário. 

O titular da pasta informou que a situação poderia ter sido pior já que o Rio Itabirito deságua no Rio das Velhas, que passa pelas captações de Rio Acima e Bela Fama, abastecendo também Belo Horizonte. “Assim que soubemos, comunicamos lá para o comitê de bacias e a Copasa. Deu tempo de se preparar para não comprometer o abastecimento”, afirmou Generoso. Os relatos são do Estado de Minas.

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Em nota, a Vale disse que identificou o problema na segunda-feira. “A empresa informa que o vazamento já foi contido, que os esclarecimentos aos órgãos ambientais foram feitos e que está apurando as causas da ocorrência”, diz a nota. 

Um técnico do Núcleo de Emergências Ambientais (NEA) da Semad solicitou uma série de medidas imediatas para que o vazamento não atingisse uma área maior. 

Leia a nota na íntegra: 

O Núcleo de Emergência Ambiental (NEA) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) informa que o vazamento na tubulação de transporte de rejeito de beneficiamento de minério de ferro, pertencente à Empresa Vale S.A, em Ouro Preto, foi totalmente contido.  
 
O NEA foi comunicado nessa segunda-feira (13/03) e um técnico esteve no local da ocorrência, acompanhado de representantes do Núcleo de Crimes Ambientais do Ministério Público Estadual, percorrendo todas as áreas afetadas pelo rejeito. A tubulação que vazou encontra-se no trecho onde o rejeito é encaminhado, por gravidade, estando este enterrado. De acordo com o técnico do NEA o vazamento ocorreu na junção de dois tubos.
 
O rejeito vazado atingiu a rede de drenagem pluvial da estrada operacional da Vale e seguiu para a barragem Forquilha IV, por onde vazou, próximo ao vertedouto da barragem, o que ocasionou o carreamento de rejeito para o Córrego do Prata no encontro com o Córrego das Almas e o Córrego Mata Porco, além de uma área de solo dentro da empresa .
 
Foi solicitado pelo órgão ambiental que fosse realizado pela empresa, imediatamente, o fechamento do sistema de adução de rejeito, o desvio da drenagem de água pluvial, a implantação de luva de proteção na área de alagamento da barragem Forquilha IV, a troca da tubulação do duto, a realização de um reforço nas juntas e a revegetação da área afetada. Ressalta-se que todas as medidas tomadas acima foram essenciais para que o vazamento não atingisse uma área maior de abrangência.
 
Também foi solicitado pelo NEA que a Vale S.A encaminhe à Semad, no prazo máximo de sete dias, um cronograma detalhado das ações que serão realizadas para a limpeza e remediação total da área afetada pelo acidente. A empresa será multada pelo órgão ambiental pelos danos ocasionados ao meio ambiente. O valor da multa ainda será calculado.
 
De acordo com a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), não existe nenhum risco de desabastecimento de água para a população.

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