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Valente: as mulheres vão acertar as contas com Bolsonaro

"Se o Alexandre de Moraes alivia pro Bolsonaro no STF das denúncias de racismo, as mulheres vão acertar as contas com ele! Dia 29 de setembro, no Largo da Batata, vamos às ruas pra dizer 'Bolsonaro não'", afirmou o deputado federal Ivan Valente (Psol-SP)

Valente: as mulheres vão acertar as contas com Bolsonaro (Foto: Esq.: Alex Ferreira - Câmara / Dir.: Marcelo Camargo - ABR)

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247 - O deputado federal Ivan Valente (Psol-SP) usou sua conta no Twitter para reforçar o protesto das mulheres contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) no próximo dia 29 de setembro no Largo da Batata (SP). "Se o Alexandre de Moraes alivia pro Bolsonaro no STF das denúncias de racismo, as mulheres vão acertar as contas com ele! Dia 29 de setembro, no Largo da Batata, vamos às ruas pra dizer 'Bolsonaro não'", afirmou o congressista no Twitter. O grupo do Facebook "Mulheres Unidas Contra Bolsonaro", criada para combater as ideias misóginas e preconceituosas de Bolsonaro reuniu em poucos dias mais de 1 milhão de seguidoras contra o candidato.

Ao citar o ministro do STF, o congressista fez referência à decisão ao voto pela rejeição da denúncia contra o presidenciável do PSL. O julgamento, suspenso há duas semanas, estava empatado em 2 a 2 e coube ao ministro Alexandre Moraes dar o voto de desempate. Já tinham votado a favor de rejeitar a denúncia o relator do caso, ministro Marco Aurélio Mello, e Luiz Fux. Para receber a denúncia e transformar Bolsonaro em réu votaram os ministros Roberto Barroso e Rosa Weber.

A denúncia contra Bolsonaro -líder nas pesquisas de intenção de voto ao Palácio do Planalto- foi oferecida pela PGR em abril e se refere a uma palestra que o candidato deu no Clube Hebraica do Rio de Janeiro, no ano passado. Na ocasião, na avaliação da PGR, Bolsonaro fez um discurso de incitação a ódio e preconceito direcionado a diversos grupos, como culpar indígenas pela não construção de hidrelétricas em Roraima.

Em seu voto de minerva, Moraes entendeu que, por mais “grosseiras”, “vulgares” e que denotam desconhecimento do assunto, as declarações de Bolsonaro não chegaram a extrapolar as garantias da imunidade parlamentar que ele possui.

*Com informações da Reuters

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