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Vem Pra Rua faz atos em apoio à Lava Jato

Manifestações na capital paulista e em Brasília, em frente à sede da Polícia Federal, defenderam também a autonomia da Polícia Federal, da Justiça Federal e do Ministério Público Federal; integrantes do movimento Vem Pra Rua manifestaram-se ainda contra o "fatiamento" da operação, determinado pelo STF no final de setembro

Manifestações na capital paulista e em Brasília, em frente à sede da Polícia Federal, defenderam também a autonomia da Polícia Federal, da Justiça Federal e do Ministério Público Federal; integrantes do movimento Vem Pra Rua manifestaram-se ainda contra o "fatiamento" da operação, determinado pelo STF no final de setembro (Foto: Gisele Federicce)
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Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

Um grupo de pessoas ligadas ao Movimento Vem Pra Rua fez um ato neste sábado 17 na capital paulista em apoio as investigações da Operação Lava Jato e em defesa da autonomia da Polícia Federal, da Justiça Federal e do Ministério Público Federal. Eles manifestaram-se também contra o "fatiamento" da operação, determinado pelo Supremo Tribunal Federal.

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No final de setembro, a maioria dos ministros decidiu que a investigação não deve ficar somente com o relator, ministro Teori Zavascki, titular do caso no tribunal, e sob os cuidados do juiz Sérgio Moro, que julga as ações relativas a operação na primeira instância, em Curitiba.

"Eu acho que deve ter inúmeros advogados, inúmeros políticos, pensando 24 horas por dia em como terminar com a operação. É óbvio que vai um batalhão deles para a cadeia, se a Lava Jato for em frente. E eles, usando de seu poder econômico e poder político, vão tentar interferir, tem tentado interferir. E a gente quer garantir que isso não aconteça", disse Adelaide de Oliveira, do Movimento Vem Pra Rua.

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O ato foi em frente ao Fórum Federal Pedro Lessa, na avenida Paulista. Os manifestantes, cerca de 30, ocuparam parcialmente a calçada por volta das 10h15. Eles prenderam laços verde e amarelos em árvores próximas, distribuíram adesivos com a frase "Eu apoio a Lava Jato", e gritaram palavras de ordem contra o PT.

"O mundo está indignado que o Brasil tenha a maior corrupção que já se viu na história da civilização. É uma coisa que não faz sentido; a gente não pode deixar que isso siga. O Brasil é um país forte, tem um povo maravilhoso, tem recursos e riquezas infindáveis, mas eles estão destruindo", disse Ricardo Costa, do Movimento Vem Pra Rua.

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Abaixo, a reportagem sobre a manifestação de Brasília:

Manifestação pipoca apóia Lava jato em ato em frente à Polícia Federal

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Mariana Jungmann - Entre 15 e 20 pessoas participaram de ato em apoio à Polícia Federal, ao juiz Sérgio Moro e à Operação Lava Jato, hoje (17), em Brasília, em frente a sede da Polícia Federal. O grupo, formado por diversos movimentos que compõem o Vem Pra Rua, enfeitou a entrada do prédio com balões e faixas, além de usar um megafone para falar palavras de ordem aos motoristas que passavam por perto.

A pequena concentração de manifestantes, segundo o coordenador do Movimento Brasil, que compunha o grupo, Ricardo Honorato, faz parte de uma estratégia diferente de atuação. De acordo com ele, as grandes manifestações levam cerca de 3 meses para serem organizadas e os movimentos de rua tem optado por fazer pequenos atos pontuais para que não haja desmobilização entre elas.

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"O que nós temos planejado são muitas ações desse mesmo porte acontecendo em todo o Brasil. A partir de domingo agora acontecerão em várias cidades, a depender da estratégia de cada cidade", explicou. Segundo ele, as manifestações menores não atrapalham a organização dos grandes eventos, que reúnem milhares de pessoas por todo o país, e atendem aos que não podem comparecer nessas grandes manifestações que acontecem mais espaçadamente. "Pode até chamar de manifestação pipoca, porque a gente vai dando umas estouradinhas por aí", completou com bom humor.

Além de apoiar o trabalho da Polícia Federal, de Moro e dos procuradores do Ministério Público que atuam na Operação Lava Jato, o ato serviu para cobrar das autoridades que tomem providências com relação a todos os envolvidos nos casos de corrupção. Para José Augusto Cordeiro, a manifestação foi usada também para criticar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por prevaricar em relação a alguns dos envolvidos no escândalo.

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"Na minha opinião, Rodrigo Janot está prevaricando porque deixa de cumprir algumas obrigações que o cargo dele exige", explicou. Para Cordeiro, o procurador-geral tem optado por investigar mais algumas pessoas, como presidente da Câmara, Eduardo Cunha, em detrimento de outras, como políticos do PT.

"Ele está agindo com o Cunha claramente porque o PT mandou", afirma. "Não acho que ele [Cunha] seja inocente, mas por que não investigar, por exemplo, a [senadora] Gleisi [Hoffmann? O Lula não tem foro privilegiado. Por que não investiga o Lula?", questionou.

Por fim, Cordeiro diz que votou no PT por 25 anos, mas está decepcionado com a esquerda. "Estou desencantado com a propaganda de esquerda, porque ninguém é de esquerda coisa nenhuma. Todo mundo só quer saber de encher o bolso de dinheiro", afirmou.

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