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Vereadores afastados recebem salários

Uma decisão do Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas permite que os vereadores de Joaquim Gomes, apesar de continuarem afastados por tempo indeterminado, voltem a receber os seus salários; são oito parlamentares acusados de recebimento de propina para apoiar o prefeito do município, que também está afastado

Uma decisão do Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas permite que os vereadores de Joaquim Gomes, apesar de continuarem afastados por tempo indeterminado, voltem a receber os seus salários; são oito parlamentares acusados de recebimento de propina para apoiar o prefeito do município, que também está afastado (Foto: Voney Malta)
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Alagoas247 - Os vereadores de Joaquim Gomes continuam afastados dos cargos, após decisão do pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), em sessão realizada na manhã desta terça-feira (10). Apesar do afastamento, os desembargadores decidiram pelo retorno do pagamento dos salários aos parlamentares, votando pelo provimento parcial do mandado de segurança. Os oito vereadores são acusados de receber propina em troca de apoio ao prefeito da cidade afastado, Toinho Batista (PSDB). 

Na ocasião, quatro desembargadores entenderam que o afastamento deveria ser por 180 dias, mas a maioria decidiu pelo afastamento por tempo indeterminado. Sobre os salários, os membros da Corte argumentaram que a decisão do juízo de 1º grau não determinava a suspensão do pagamento, fato que ocorreu de forma arbitrária. “O juiz não determinou que os salários não fossem pagos, mas, depois do primeiro mês, eles foram suspensos”, declarou o desembargador José Carlos Malta Marques, relator do processo. 

Por sua vez, a desembargadora Elisabeth Carvalho se posicionou contrária ao falar que o recebimento dos salários é “um absurdo”. “Eles não deveriam voltar nunca mais. É mais uma vergonha para os alagoanos e para o povo brasileiro”.

Ao todo, foram presos em uma operação os vereadores Edivan Antônio da Silva, Antônio Gonzaga Filho, Edvaldo Alexandre da Silva Leite, Cícero Almeida Lira, Adriano Barros da Silva, Antônio Márcio Jerônimo da Silva, Antônio Emanoel de Albuquerque Moraes e Teresa Cristina de Almeida, além do ex-secretário de Saúde do município, Ledson da Silva, também acusado de envolvimento no esquema de propina. Após algum tempo, eles foram soltos e passaram a cumprir medidas cautelares. 

A assessoria de comunicação do Ministério Público Estadual (MPE) - que coordenou as investigações, por meio do Grupo de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) - havia informado de que a prisão dos vereadores se deu durante sessão plenária na Câmara Municipal de Joaquim Gomes. A investigação teve início quando o órgão recebeu vídeos em que vereadores foram flagrados recebendo dinheiro que seria fruto do suposto esquema.

Com gazetaweb.com

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