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Viação Anapolina opera parcialmente no Entorno

Pivô das manifestações contra a má qualidade dos transportes públicos no DF e cercanias, a Vian retomou nesta terça-feira (18) parte das atividades paralisadas desde o dia 15; decisão pelo retorno às atividades abrange as garagens de Valparaíso, Jardim Ingá, Luziânia e Novo Gama; na Cidade Ocidental, a proposta foi recusada por unanimidade e, portanto, a paralisação continua; em Lago Azul, trabalhadores ainda não decidiram

Pivô das manifestações contra a má qualidade dos transportes públicos no DF e cercanias, a Vian retomou nesta terça-feira (18) parte das atividades paralisadas desde o dia 15; decisão pelo retorno às atividades abrange as garagens de Valparaíso, Jardim Ingá, Luziânia e Novo Gama; na Cidade Ocidental, a proposta foi recusada por unanimidade e, portanto, a paralisação continua; em Lago Azul, trabalhadores ainda não decidiram (Foto: Realle Palazzo-Martini)
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Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil

Pivô das manifestações contra a má qualidade dos transportes públicos no Distrito Federal e na região do Entorno, a empresa Viação Anapolina (Vian) retomou hoje (18) parcialmente as atividades paralisadas desde o dia 15. Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Entorno, Reinan Rocha, a decisão pelo retorno às atividades abrange as garagens de Val Paraíso de Goiás, Jardim Ingá, Luziânia e Novo Gama. Já na Cidade Ocidental, a proposta foi recusada por unanimidade e, portanto, a paralisação continua. Em Lago Azul, os trabalhadores aguardam reunião com diretores para decidir se a greve continua.

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Os ônibus começaram a sair da garagem, até então bloqueada pelos trabalhadores, pouco antes do meio-dia, quando representantes da empresa assumiram o compromisso, com representantes dos trabalhadores e do Sindicato dos Rodoviários do Entorno, de quitar, nos próximos dias, todas as pendências.

A proposta da empresa foi apresentada após a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) ter anunciado que fará um chamamento público para contratar uma ou mais empresas de ônibus interessadas no transporte de passageiros na Saída Sul do Distrito Federal, que precisam se deslocar para a capital federal. A medida, de caráter emergencial, prevê que 220 ônibus entrem em funcionamento, a partir do início de abril, operando paralelamente às atuais empresas que operam nessa rota.

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“A Anapolina garantiu que vai depositar o salário de todos os motoristas ainda hoje e que o dos cobradores estará na conta até amanhã. Todas as demais pendências [entre elas, benefícios atrasados como recolhimentos de FGTS e INSS, além de férias atrasadas] serão pagas até o dia 21”, disse Rocha à Agência Brasil.

De acordo com o assessor jurídico da Viação Anapolina, Antenor Brito, o atraso nos pagamentos se deve ao fato de há dois anos a empresa não fazer reajustes de suas tarifas. “Nesse meio tempo, tivemos um aumento de 24,73% com pessoal, gasto que representa 43% do custo da tarifa”, disse ele, que também citou o reajuste do diesel

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Sobre o pagamento do benefício vale-alimentação, o sindicalista Reinan Rocha disse que o presidente da Anapolina, Leônidas Júnior, garantiu que o benefício vencido de março vai começar a ser pago na próxima segunda-feira (24). Leônidas Júnior disse ainda que não há pendências anteriores, mas a informação foi desmentida por vários trabalhadores que estavam em frente à garagem da empresa.

O cobrador Alex Batista afirma que não recebe o tíquet desde fevereiro. “Quanto ao pagamento de março, só recebi parcialmente, no dia 7”, disse ele referindo-se aos 40% do salário que costumam ser pagos no dia 25 de cada mês. Os 60% restantes deveriam ser pagos no quinto dia útil do mês.

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“Eu também não recebo o vale-alimentação desde fevereiro. E meu salário também só foi depositado parcialmente. Como não veio o tíquet, estou tendo que usar meu salário para ter o que comer. É uma situação muito difícil porque tenho três filhos e não recebo pensão alimentícia dos pais deles”, disse a cobradora Geovana Alves de Castro. “Salário aqui sempre atrasa pelo menos dez dias”, acrescentou.

“Mais uma vez os funcionários vão rodar sob promessa de pagamento. É sempre assim”, lamentou o motorista Cléber Azevedo, dizendo-se insatisfeito com o retorno dos colegas ao trabalho.

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Na Cidade Ocidental, os funcionários decidiram, por unanimidade, que só retornarão ao trabalho depois de terem seus salários depositados. “Fomos informados pela empresa que outras localidades já aceitaram retornar ao trabalho. Mas nós somos a Cidade Ocidental e temos nossa autonomia para resolver nossos problemas aqui”, disse o motorista Pedro Luiz Lima, uma das lideranças dos trabalhadores lotados na Cidade Ocidental.

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