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Vice do PSB: Campos não fará oposição a Dilma

Braço-direito do governador de Pernambuco, Roberto Amaral não vê candidatura do partido "como de oposição" à reeleição da presidente em 2014 e afirma que caso haja segundo turno sem Eduardo, socialistas irão apoiá-la; ex-ministro não confirma que PSB terá um candidato à Presidência, "mas não abre mão de poder ter" e acredita que Eduardo Campos e Dilma Rousseff no segundo turno seria "uma coisa maravilhosa"

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PE247 – Vice-presidente do PSB de Eduardo Campos, o ex-ministro Roberto Amaral afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, que não vê a possível candidatura do governador de Pernambuco "como de oposição" à da presidente Dilma Rousseff, que disputará o segundo mandato. Ele não confirma que o PSB "terá necessariamente candidato à Presidência" em 2014, mas diz que o partido "não abre mão de poder ter".

Sobre o momento dessa decisão, Amaral diz que "há companheiros que acham que devemos fechar os olhos e ouvidos e decidir tudo em 2014", enquanto "outros acham que setembro deste ano terá mais claridade". Para ele, "a realidade é que decide". Enquanto isso, ele acredita que os cargos que o partido possui no governo federal – os ministérios da Integração Nacional e dos Portos são hoje do PSB – não "amarram" a sigla, nem "a uma eleição futura".

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Questionado se o momento da decisão também seria o momento de entregar os cargos, Amaral responde que "essa hipótese vai ser discutida lá na frente". "Não recebi nenhum sinal da presidente de que está incomodada. Se recebermos esse sinal, e ela tem como mandar, não há problema". Sobre a hipótese de lançar uma candidatura própria e manter os ministérios, diz que "acha muito difícil". E acrescenta: "Eu não vejo nossa candidatura como de oposição, mas talvez o partido entenda como mais correto, se sinta mais à vontade, saindo".

O relacionamento do PSB com o PT, enquanto isso, "é uma responsabilidade bilateral", declara o ministro do governo Lula. "Nós estamos tendo muito cuidado, mas é preciso que o PT também tenha. No que eu converso com a direção do PT, mais o Rui Falcão (presidente do partido) e menos o Lula, há essa preocupação. O autoritarismo é injustificável na esquerda, não se pode dizer que partido tal pode ter candidato e outro não".

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Independência do PT

Para Amaral, "diferenças" e "processos ideológicos próprios" motivam uma candidatura independente do governo federal no ano que vem. "O fato de nós termos alianças preferenciais no campo da esquerda não pode impedir diferenças e processos ideológicos próprios. Se não tivéssemos divergências, não seríamos vários partidos, seríamos um só", afirma. O projeto do PSB, segundo ele, "pode se apresentar como alternativa, como continuidade, como um avanço, pode se apresentar como projeto de autoafirmação. Temos um nome. Se é candidato ou não, está sendo tratado como tal".

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Nome de Campos

O nome do governador de Pernambuco está sendo testado, acredita Roberto Amaral, "inclusive pela imprensa". "É um nome na praça, um nome novo. Sai do círculo vicioso do PSDB paulista. Será que tem repercussão? Vamos ver". O vice-presidente do PSB diz não entender "temores" do lado de sua legenda, pois ter Dilma e Campos no segundo turno "seria uma coisa maravilha", uma vez que os eleitores teriam a oportunidade de escolher "entre duas coisas ótimas".

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"Imagine que coisa maravilhosa seria uma disputa de Dilma com Eduardo, você não dar margem para a direita... Nossos companheiros não estão compreendendo o processo. É sempre bom lembrar que o sistema é de dois turnos. Em hipótese alguma a esquerda está ameaçada se disputa com dois nomes. O que pode ocorrer? Ir Dilma com Eduardo, o que é ótimo, ou ir Dilma com outro, e nós vamos apoiá-la. É escolher entre duas coisas ótimas", declara Amaral ao Estadão.

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