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Vídeos da advogada-bomba já no ministério da Justiça

Jos Eduardo Cardozo requisitou os depoimentos gravados de Cristiane Arajo PF; ela, que teve papel decisivo na Operao Caixa de Pandora, manteve relacionamento amoroso com Dias Toffoli (centro)e tambm encaminhou pedidos ao ministro Gilberto Carvalho (dir.); por ambos, foi atendida

Vídeos da advogada-bomba já no ministério da Justiça (Foto: Divulgação)
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247 – O caso Cristiane Araújo ainda vai dar o que falar. Há uma semana, reportagem da revista Veja revelou que a advogada, ex-funcionária do policial Durval Barbosa, delator responsável pela Operação Caixa de Pandora, mantinha relações amorosas com o então advogado-geral da União, José Antônio Dias Toffoli. Cristiane teria levado a ele os vídeos da Operação Caixa de Pandora, que resultaram na prisão e no afastamento do ex-governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Amiga de Gilberto Carvalho, Cristiane também teria encaminhado pedidos ao ministro. Um deles, o de que o governo federal nomeasse Leonardo Bandarra, hoje investigado por corrupção, como procurador-geral do Distrito Federal.

Nesta semana, em nova reportagem, Veja revela que o Ministério da Justiça começou a agir. As revelações de Cristiane Araújo, que já haviam sido prestadas à Polícia Federal, mas devidamente engavetadas, foram requisitadas pelo ministro José Eduardo Cardozo. Por nota, o Ministério da Justiça confirmou que solicitou informações à PF e que, “desde que configurada a ocorrência de infração funcional ou de qualquer ilícito, serão abertos os procedimentos cabíveis”.

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Ex-presidente da Codeplan, uma das principais empresas do Distrito Federal, Durval Barbosa administrou contratos bilionários com as companhias de tecnologia que fornecem serviços para o governo distrital. Foi também um dos principais arrecadadores de diversas campanhas políticas no DF e gravou todos os encontros, que deram origem ao escândalo conhecido como Mensalão do DEM. Numa das fitas, Arruda aparece recebendo R$ 50 mil e, por isso, foi preso e cassado. A denúncia contra ele, no entanto, ainda não foi apresentada. E os indícios de que integrantes do PT, como Toffoli e Carvalho, talvez tenham participado da trama, coloca mais pressão no Ministério Público.

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