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Wagner deve assumir coordenação política

Políticos ligados ao governo baiano não têm dúvida de que o ex-ministro Jaques Wagner será o novo coordenador político do governador Rui Costa (PT) em lugar do deputado federal licenciado Josias Gomes; Wagner tem circulado tratando de questões de governo com parceiros políticos e tem recebido apelos para assumir a função oficialmente o mais rápido possível; há casos de parlamentares ameaçando romper com o governo caso a articulação política não seja trocada

Governador Jaques Wagner Foto Manu Dias/AGECOM (Foto: Voney Malta)
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Por políticalivre - Não há mais dúvidas entre políticos governistas de que será o ex-ministro Jaques Wagner o novo coordenador político do governador Rui Costa (PT) em lugar do deputado federal licenciado Josias Gomes, titular da secretaria estadual de Relações Institucionais. Além de já circular em alguns ambientes tratando diretamente da relação do governo com os parceiros políticos, Wagner tem recebido apelos para assumir a tarefa o mais rápido possível.

O deputado federal Jonga Bacelar, do PR, está no time dos que já chutaram o pau da barraca em relação aos problemas de relacionamento político com o governo. “Sou amigo pessoal de Josias, adoro ele, mas sou favorável a que ele seja substituído por Wagner. Josias é pior do que garçom. O garçom pelo menos anota os pedidos”, ironiza Jonga, acrescentando com o tom franco habitual: “Ou o governo muda ou tô fora”.

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Como a maioria dos parlamentares da base que hoje se queixam do governo, o deputado espera que, com o retorno de Wagner, acordos que o então governador avalizou no momento da definição da candidatura de Rui Costa à sua sucessão, em 2014, sejam cumpridos. “Conversei com Wagner em Brasília e pedi providências. A Rui disse que estou há dois anos aguardando (pleitos serem atendidos)”, disse ao Política Livre.

A conta do governo aumentou por causa do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT), a qual Rui Costa tentou ajudar por meio do apoio da bancada governista na Câmara dos Deputados. Muitos deputados federais viram na situação a oportunidade de que precisavam para repactuar o cumprimento de acordos que haviam fechado lá atrás, no momento em que apoiaram sua candidatura ao governo.

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Seis meses depois de terem pago “o mico” de votar a favor da permanência de uma presidente que o país queria fora do governo, eles dizem que até hoje esperam o atendimento de seus pleitos. Uma parte coloca a culpa em Josias, a outra no governador e uma minoria em Wagner, acusado de, nestes dois últimos anos, ter simplesmente “se desligado” do governo do sucessor.

“Quem esperou que Wagner fosse cobrar o cumprimento dos acordos no governo Rui está até hoje chupando dedo”, complementa um importante deputado estadual da base ao Política Livre. A modelagem para a atuação do ex-governador na gestão atual inclui a participação eventualmente numa espécie de Conselho Político que teria status de secretaria.

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Como ninguém é menino e os petistas julgam estar sendo perseguidos, Wagner quer assegurar foro privilegiado. O atual chefe de Gabinete, Cícero Monteiro, nome sugerido inicialmente pelo ex-governador para substituir Josias, atuaria como uma espécie de secretário seu, atendendo o chamado “varejo” e Wagner faria a política “maior”, deixando Rui solto para cuidar do que mais gosta, a gestão administrativa.

 

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