Wellington pede estudo para prevenir colapso
O governador do Piauí, Wellington Dias, pediu à equipe econômica um estudo sobre os gastos do Estado para definir onde poderá reduzir despesas caso seja necessário fazer mais cortes para garantir o pagamento da folha do funcionalismo público e o 13º salário; secretário da Fazenda, Rafael Fonteles disse que o Estado corre sério risco de atrasar pagamentos de salários e fornecedores se não receber recursos extras da União; segundo Wellington, para pagar o 13º, foi constituído um fundo para depósito de uma parcela todo mês, com o objetivo de evitar problemas maiores ou não ter o dinheiro no final do ano; cortes em viagens e em combustível estão sendo feitos
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Piauí 247 - O governador do Piauí, Wellington Dias, pediu nessa quarta-feira (21), à equipe econômica um estudo sobre os gastos do Estado para definir onde poderá reduzir despesas caso seja necessário fazer mais cortes para garantir o pagamento da folha do funcionalismo público e o 13º salário. O chefe do executivo teve uma reunião com os secretários da Fazenda, Rafael Fonteles, e da Administração, Franzé Silva, para analisar as medida que podem ser adotadas para manter o equilíbrio financeiro do Estado.
Segundo Wellington, para pagar o 13º, foi constituído um fundo para depósito de uma parcela todo mês, com o objetivo de evitar problemas maiores ou não ter o dinheiro no final do ano. As equipes da Sefaz e da Administração foram encarregadas de aumentar o patamar dos cortes que estão sendo feitos para conter despesas.
O titular da Fazenda, Rafael Fonteles, afirmou que o Estado corre sério risco de atrasar pagamentos de salários e fornecedores se não receber recursos extras da União, conforme noticiou o Diário do Povo. A receita do estado segue caindo por conta da crise econômica e do próprio mercado. Segundo Rafael Fonteles, o Estado perdeu R$ 300 milhões em repasses do FPE (Fundo de Participação do Estado) de janeiro até agosto.
Os governadores de 14 estados aguardam o retorno de Michel Temer, para conversarem sobre o repasse de R$ 14 bilhões para os estados, referente à retenções do FPE.
No primeiro trimestre, o governo publicou um decreto determinando a redução linear de 20% nos gastos com custeio e manutenção da máquina pública. O percentual subiu para 30% de todas as despesas do Estado. Esses cortes estão sendo feitos em viagens, combustível, alugueis, diárias, dentre outras.
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