Zambarda dá cinco dicas para fugir das ‘fake news’ após mudanças no Facebook
O Facebook está mudando o algoritmo e derrubando o alcance de páginas de notícias. O jornal brasileiro Folha de S. Paulo saiu oficialmente da rede nesta quinta-feira (8) insinuando que o aumento de alcance de posts pessoais vão estimular as "fake news". A compreensão rasa sobre isso é que o jornalismo sai prejudicado nesta rede social e que os contatos seus mais pessoais vão bombar. Confira as dicas do jornalista Pedro Zambarda, editor do Digiclub
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Por Pedro Zambarda, editor do DigiClub
O Facebook está mudando o algoritmo e derrubando o alcance de páginas de notícias. O jornal brasileiro Folha de S. Paulo saiu oficialmente da rede nesta quinta-feira (8) insinuando que o aumento de alcance de posts pessoais vão estimular as "fake news". A compreensão rasa sobre isso é que o jornalismo sai prejudicado nesta rede social e que os contatos seus mais pessoais vão bombar.
Para o Face, a mudança mata dois problemas: responsabilização pelas mentiras que sua rede propaga e otimização de venda de publicidade por posts impulsionados baseados em seus dados pessoais.
Você quer continuar usando o Facebook como fonte de notícias? Eu tenho pelo menos cinco dicas para que você não caia na teia de fake news da rede do Zuckerberg.
- Esqueça a Newsfeed. Esqueça a Newsfeed. Esqueça a Newsfeed. Já falei pra esquecer? É ali onde o algoritmo do Facebook mais atua. Aquela região mostrava as notícias mais quentes. Não vai mais. E ali você vai ficar exposto a tudo o que a rede quiser. Há add-ons que tiram a Newsfeed e sua timeline. Vale usá-los pra hierarquizar melhor sua informação nesta rede.
- Escolha cinco veículos pra acompanhar e acesse diretamente suas fanpages. Uma sugestão? Escolha um jornal, uma revista, uma agência de notícias, um portal e um site de nicho (economia, política, tecnologia, etc). Isso te ajuda a não perder informações com credibilidade. Acompanhe também as lives e contribua com o jornalismo que acredita compartilhando, dando sua curtida e financiando (crowdfunding e assinaturas digitais pagam o pão do repórter).
- Não compartilhe notícias que só exaltam seu ponto de vista. Clique no link e cheque a procedência da informação. Se você acompanha cinco veículos com fidelidade, as chances de cair numa notícia falsa caem.
- Desconfie de sites que você desconhece ou conteúdos impulsionados com o propósito de angariar cliques. Todo mundo faz isso em busca de audiência, é verdade, incluindo quem tem credibilidade, mas faça a checagem.
- Por fim, entre em grupos do Facebook dedicados a compartilhar notícias e debater novidades. É garantia de que vai melhorar o uso da rede social? Não é, e nos grupos há muita fake news e informações distorcidas. Mas lá pode existir um debate saudável se as pessoas seguem alguns dos passos anteriores que elenquei aqui.
O Facebook pode mudar o algoritmo o quanto quiser, mas quem faz a rede é o usuário.
Se ele cair fora, isso acaba.
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