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Zarattini: lema do governo deveria ser anarquia e retrocesso

O líder do PT na Câmara, deputado Carlos Zarattini (SP), criticou as propostas do governo Temer de reforma da legislação trabalhista e da previdência e apontou incompetência por parte do Palácio do Planalto para enfrentar a crise econômica e social. "Essas duas propostas vão jogar o Brasil ainda mais no caos, são medidas para aprofundar a crise", disse; segundo ele, o governo Temer, em vez de usar o lema "ordem e progresso", deveria usar o "anarquia e retrocesso", uma vez que todas as medidas implementadas ou encaminhadas ao Congresso devem aprofundar a crise

Carlos Zarattini  (Foto: Gisele Federicce)
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247 - O líder do PT na Câmara, deputado Carlos Zarattini (SP), criticou as propostas do governo Temer de reforma da legislação trabalhista e da previdência e apontou incompetência por parte do Palácio do Planalto para enfrentar a crise econômica e social. "Essas duas propostas vão jogar o Brasil ainda mais no caos, são medidas para aprofundar a crise", disse nesta quarta-feira 15.

Segundo ele, o governo Temer, em vez de usar o lema "ordem e progresso", deveria usar o "anarquia e retrocesso", uma vez que todas as medidas que vêm sendo implementadas ou encaminhadas ao Congresso têm o condão de aprofundar a crise. "O país está acabando, mas o governo Temer parece viver em outro mundo, fazendo festa todos os dias".

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Zarattini observou que a proposta de desmonte da legislação trabalhista ataca frontalmente os direitos dos trabalhadores, eliminando, na prática, a existência do trabalho formal no País, com carteira assinada e outras garantias. Já a reforma da previdência é, segundo ele, um conjunto de medidas que acabam com o sistema público previdenciário, atacando principalmente as camadas mais pobres da sociedade.

"Se passar a reforma, vamos ver idosos pedindo esmolas, pois não vão ter condições de se aposentar. Não é uma reforma da previdência olhando para o futuro, é para acabar com ela, reduzir valor das aposentadorias e impedir o benefício a milhões de brasileiros. É injusta e tem cunho meramente fiscal, a custas dos mais pobres", declarou.

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Forças Armadas - O líder do PT avalia que a incapacidade do governo se expressa no cotidiano das pessoas. "É incapaz de resolver a crise nos presídios, a rebelião da PM no Espírito Santo, as ameaças no Rio e em Belo Horizonte", disse. Zarattini criticou o governo por usar as Forças Armadas para tentar resolver problema que é específico das polícias militares.

"O governo só tem uma política - a do arrocho fiscal contra estados e municípios e sobre os investimentos, o que provoca a depressão econômica que se espalhou pelo País. "É preciso cair na real, o país está se desmilinguindo", alertou Zarattini. Segundo ele, as medidas ortodoxas de arrocho fiscal - já adotadas por outros governos neoliberais e que são hoje condenada até pelo FMI - '' não levam a absolutamente nada".

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Para Zarattini, o que o Brasil precisa é de uma política econômica que promova o crescimento, a geração de empregos e a distribuição de renda, o que é absolutamente impossível com a ortodoxia de Temer e do ministro da Fazenda Henrique Meirelles.

O deputado observou que a taxa de juros continua na estratosfera, inviabilizando a atividade produtiva. "Precisamos é de estímulo à produção, e não sua condenação, como vem fazendo o governo Temer", numa referencia à política do governo usurpador de enfraquecimento do BNDES, banco de fomento que o líder petista considera estratégico para o País.

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