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Zé Celso a Holiday: 'sua visão de mundo é o fascismo, o nazismo, inclusive racista'

O encontro entre o diretor do Teatro Oficina, José Celso, e o vereador Fernando Holiday (DEM), que integra o MBL, para discutir  um projeto que cria um parque no terreno onde o apresentador Sílvio Santos pretende construir um conjunto de torres residencial; em certa altura, Zé Celso dispara: "A sua visão do mundo é o fascismo, o nazismo, uma coisa inclusive racista"

O encontro entre o diretor do Teatro Oficina, José Celso, e o vereador Fernando Holiday (DEM), que integra o MBL, para discutir  um projeto que cria um parque no terreno onde o apresentador Sílvio Santos pretende construir um conjunto de torres residencial; em certa altura, Zé Celso dispara: "A sua visão do mundo é o fascismo, o nazismo, uma coisa inclusive racista" (Foto: Paulo Emílio)
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São Paulo 247 - O encontro entre o diretor do Teatro Oficina, José Celso, e o vereador Fernando Holiday (DEM), que integra o Movimento Brasil Livre (MBL), realizado nesta quarta-feira (14), foi marcado por um bate-boca entre os artistas, assessores e o próprio parlamentar. O encontro, agendado pelo vereador Eduardo Suplicy (PT), tinha como objetivo discutir um projeto que cria um parque no terreno onde o apresentador Sílvio Santos pretende construir um conjunto de torres residencial, no bairro do Bexiga. O Teatro Oficina se coloca contra o projeto há vários anos. Em certa altura, Zé Celso dispara: "A sua visão do mundo é o fascismo, o nazismo, uma coisa inclusive racista".

Holiday, que vem obstruindo a votação do projeto pelo plenário da Câmara alegando a necessidade da proposta passar por todas as comissões da Casa Legislativa, chegou a usar a tribuna para criticar o grupo teatral utilizando a cena de uma peça onde um ator coloca um dedo no ânus do outro, algo que ele qualificou como "imoral".

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Zé Celso abriu a conversa dizendo que "a moral é uma coisa muito relativa". Em seguida recitou uma versão do "Soneto do Olho do Cu", de autoria de Rimbaud e Verlaine que é utilizado na cena citada por Holiday. "Humilde / Com pregas / Úmido ainda do amor / cravo roxo / Sempre caí de boca e língua nessa ventosa". "Vamos todos tomar no cu", diz o artista acompanhado pelos demais membros do Teatro Oficina.

Holiday segue escutando o ator até que este diz que a visão de mundo do parlamentar é "o fascismo, o nazismo, uma coisa inclusive racista". Holiday então passa a dizer que é contra o projeto porque a Prefeitura tem outras prioridades, que faltam recursos e que a criação de um parque no local afeta o direito à propriedade privada.

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O clima esquentou quando um assessor do vereador faz uso da palavra alegando que a proposta está interligada com "uma atividade cultural com a qual a gente não concorda". Ele foi rebatido por alguém que afirma que "a gente tá falando do parque, não do Teatro Oficina".
Holiday intervém e diz que "as discussões se entrelaçam" e que o que "o Teatro Oficina representa hoje é uma cultura totalmente deturpada e completamente distante daquilo que é a sociedade brasileira", diz. "E eu não quero assistir pessoalmente porque eu vomitaria no meio da peça", completa.

O grupo então encerra a reunião cantando a música Quatro Séculos de Paixão, um samba-enredo de 1975, de Jamelão, que destaca: "Quero o perfume das flores/Ação luz e cores/Nesta festa popular/Eu sou o teatro brasileiro/Da vida o espelho verdadeiro/Sambando neste carnaval/
Com a minha arte que é imortal".

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Veja o vídeo da reunião. 

 

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