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Zé Eliton: “Caiado acha que em política ainda existe beija-mão”

O governador Zé Eliton (PSDB), candidato à reeleição, expôs as incoerências e a visão retrógrada do senador Ronaldo Caiado (DEM) da política no debate entre candidatos da disputa para o Governo de Goiás; "Fica evidente o espírito atrasado, de coronel. Ele acha que em política existe beija-mão ainda, como nos tempos do coronelismo antigo”, disse o governador; a reação veio depois de Caiado de afirmar ter "colocado" Zé Eliton como candidato a vice-governador de Marconi Perillo (PSDB) em 2010

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Goiás 247 - O governador Zé Eliton (PSDB), candidato à reeleição, expôs as incoerências e a visão retrógrada do senador Ronaldo Caiado (DEM) da política no debate entre candidatos da disputa para o Governo de Goiás. "Fica evidente o espírito atrasado, de coronel. Ele acha que em política existe beija-mão ainda, como nos tempos do coronelismo antigo”, disse o governador.

A reação veio depois de Caiado de afirmar ter "colocado" Zé Eliton como candidato a vice-governador de Marconi Perillo (PSDB) em 2010. "Chegava realmente a dizer 'Olha, muito obrigado, você me deu condições de ter uma vida pública'. Beijava a minha mão", disse Caiado. "É próprio do comportamento dele, ele acha que pode mandar em tudo. Isso não é salutar para ninguém, ele tem que se modernizar, avançar, entender que democracia exige respeito a todos. Mas isso é a marca dele”, completou Zé Eliton.

O governador assinalou que Caiado muda suas opiniões políticas, conforme interesses do momento. “Ele falava que reunião do MDB era caso de polícia. Agora, já pacificou todo mundo. Já foi candidato abraçado com Iris (Rezende, MDB) e tá tudo tranquilo. Iris passou pelo ‘processo de purificação’, que para ele está correto”, pontuou. “Falava bem do Marconi, depois, o Marconi já não presta mais”, ainda disse. “Tudo conforme os interesses, oportunismo puro. É a incoerência que marca a sua trajetória, tanto na vida pessoal quanto na vida política”, afirmou.

Em todo o debate Rádio CBN/O Popular, o governador Zé Eliton (PSDB) criticou as incoerências políticas de Ronaldo Caiado (DEM). O candidato tucano também condenou a postura desatualizada e autoritária do senador em relação a aliados e alianças políticas. Para Zé Eliton, Caiado adota um discurso que se contradiz na prática e que cria desconfiança no eleitor.

Ao questionar o senador no terceiro bloco do programa, quando candidato perguntava para candidato, Zé Eliton apontou que Caiado diz ser contra o escravo, mas votou contra a PEC do Trabalho Escravo, afirma que não vai aumentar impostos, mas no seu Plano de Governo “prevê expressamente a possibilidade de aumento e criação de novos impostos”.

Além disso, o tucano disse que Caiado fala mal do governo de Michel Temer (MDB) “mas não tem vergonha de acompanhar os seus ministros, de Temer, indicados pelo DEM, e nem critica o partido por integrar o governo Temer”. Zé Eliton questionou: “Como o senhor acha que o cidadão pode confiar no ‘faça o que falo não faça o que eu faço’?”

Ante a resposta evasiva do candidato do DEM, Zé Eliton sublinhou as contradições do adversário e seu personalismo. “Fica evidente toda e qualquer forma de incoerência do candidato Ronaldo Caiado”, constatou. O governador apontou que Caiado indica que o DEM não é um partido livre na escolha de seus representantes e sim parecer ser “cartorial”. “Ele se coloca na primeira pessoa na indicação das questões. Comportamento típico de coronéis”, disparou.

Ainda no mesmo bloco, o candidato Daniel Vilela (MDB), ao debater com o governador, apoiou a crítica de Zé Eliton: “O pior de tudo é a gente imaginar que o estado ainda pode voltar as mãos de alguém que ainda pensa em beijar a mão , que exige dos seus aliados beijar a mão. Achei que isso não existia mais na política do nosso estado. Precisamos acabar com esta política personalista”, afirmou. “É verdade Aquele tipo de política realmente não cabe nos dias atuais: além de política do coronelismo antigo, é um fantasioso, que fica, como um escritor, escrevendo histórias para a população, na ânsia de conquistar votos”, pontuou.

 

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