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ZTE pede desculpas após pagar "preço desastroso" em caso de sanção dos EUA

A ZTE concordou na véspera em pagar a multa e trocar a administração da companhia para retirar a proibição que está em vigor desde abril. A proibição, que remonta a uma violação de embargo comercial dos EUA contra o Irã, impediu a compra pela ZTE de componentes norte-americanos dos quais depende para fabricar seus smartphones e outros dispositivos.

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(Reuters) - O presidente do conselho da ZTE pediu desculpas à equipe e aos clientes nesta sexta-feira após a empresa de tecnologia chinesa fazer acordo para pagar uma multa de 1 bilhão de dólares aos Estados Unidos para terminar uma proibição de fornecimento de componentes que prejudicou seus negócios.

O acordo permite que a segunda maior empresa de equipamentos de telecomunicações da China retome as operações, reafirme os relacionamentos de fornecimento e reconstrua confiança com clientes globais, enquanto trabalha para deixar para trás um episódio que diz ter ameaçado sua existência.

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No entanto, especialistas da indústria estimam que levará pelo menos um mês para que a ZTE retome as vendas de celulares após o fim da proibição, enquanto funcionários temem cortes de postos de trabalho e redução de salário, conforme a empresa caminha para mudar sua diretoria.

A ZTE concordou na véspera em pagar a multa e trocar a administração da companhia para retirar a proibição que está em vigor desde abril. A proibição, que remonta a uma violação de embargo comercial dos EUA contra o Irã, impediu a compra pela ZTE de componentes norte-americanos dos quais depende para fabricar seus smartphones e outros dispositivos.

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O caso tornou-se amplamente politizado e foi um foco de negociações entre Washington e Pequim, que travam uma guerra comercial.

Em um memorando enviado para a equipe nesta sexta-feira, o presidente do conselho da ZTE, Yin Yimin, pediu desculpas a funcionários, clientes, acionistas e parceiros de negócios e disse que a empresa buscará aprender com seus erros e punir os responsáveis, disse à Reuters um membro da equipe.

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“Esse assunto reflete problemas que existem com a cultura de compliance da nossa empresa e em patamar de gestão”, escreveu Yin, segundo o funcionário. “A ativação da ordem de negação causou grandes perdas para a empresa. A empresa pagou um preço desastroso.” A ZTE não respondeu a diversos pedidos de comentários.

“Pagar a multa não é problema, a dificuldade real está à frente, em alcançar negócios futuros, especialmente em outros países. A confiança do mercado está perdida”, disse outro funcionário da ZTE à Reuters.

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A fonte acrescentou que a equipe teme que haja corte de salários e possíveis perdas de emprego. “Os bônus devem ser afetados.”

Sob o acordo, a ZTE vai mudar seu conselho de administração e gestão dentro de 30 dias, pagar 1 bilhão de dólares em multa e colocar em uma conta garantia de mais 400 milhões de dólares. O acordo também inclui uma nova proibição de 10 anos que está suspensa a menos que ocorram novas violações.

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Uma terceira pessoa da equipe disse que todos os funcionários da ZTE estão sendo chamados para reuniões em grupo para “refletir profundamente” sobre o caso, incluindo atender a treinamento de compliance e escrever relatórios.

A mudança na administração também deve criar instabilidade, pelo menos no curto prazo. “Se muitos chefes saírem ao mesmo tempo, como seria o processo de sucessão? Vai ter muitas brigas internas por poder”, disse a fonte.

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Os funcionários se recusaram a serem identificados devido à sensibilidade do assunto.

Por Sijia Jiang e Sue-Lin Wong

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