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Zuckerberg pede desculpas a parlamentares da UE por vazamento de dados

Em seu discurso na abertura do encontro, o dono do Facebook disse que “ficou claro nos últimos dois anos que não fizemos o suficiente para impedir que as ferramentas que construímos sejam usadas para o mal também”.

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(Reuters) - O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, pediu desculpas aos parlamentares da União Europeia nesta terça-feira pelo grande vazamento de dados, em sua mais recente tentativa de colocar um ponto final no escândalo que abalou a maior rede de mídia social do mundo.

Zuckerberg concordou em se encontrar com líderes do Parlamento Europeu para responder a perguntas sobre como a consultoria política Cambridge Analytica acessou indevidamente os dados pessoais de 87 milhões de usuários do Facebook, incluindo até 2,7 milhões na UE.

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Em seu discurso na abertura do encontro, Zuckerberg disse que “ficou claro nos últimos dois anos que não fizemos o suficiente para impedir que as ferramentas que construímos sejam usadas para o mal também”.

“Seja uma notícia falsa, uma interferência estrangeira em eleições ou desenvolvedores usando indevidamente as informações das pessoas, não tivemos uma visão ampla o suficiente de nossas responsabilidades. Isso foi um erro, e eu sinto muito.”

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Seus comentários ecoam um pedido de desculpas no mês passado aos legisladores dos EUA.

Mas ainda restam dúvidas sobre como o Facebook permitiu que o vazamento acontecesse e se a empresa está fazendo o suficiente para evitar que volte a acontecer.

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A aparição de Zuckerberg em Bruxelas acontece três dias antes que as novas regras da UE sobre proteção de dados entrem em vigor. As empresas estarão sujeitas a multas de até 4 por cento do faturamento global por violá-las.

Na sessão, um parlamentar conservador alemão perguntou por que o Facebook não deveria ser desmembrado como um monopólio.

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Zuckerberg se recusou a responder perguntas específicas sobre o uso cruzado de dados do Facebook, seu serviço de mensagens WhatsApp, que tem mais de um bilhão de usuários diários, e o bloqueio de anúncios direcionados.

Como ele fez com uma série de perguntas de parlamentares dos EUA no mês passado, Zuckerberg disse que enviaria respostas mais tarde.

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No entanto, ele disse que o Facebook deve estar em conformidade com as regras da UE, quando entrarem em vigor em 25 de maio, enfatizando o compromisso da empresa com a Europa, onde empregará 10 mil pessoas até o final do ano.

“Acredito profundamente no que estamos fazendo. E quando enfrentamos esses desafios, sei que olharemos para trás e veremos as pessoas se conectando e dando voz a mais pessoas como uma força positiva aqui na Europa e em todo o mundo”, disse ele.

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Desde o escândalo da Cambridge Analytica, o Facebook suspendeu 200 aplicativos de suas plataformas enquanto investiga aplicativos de terceiros que têm acesso a grandes quantidades de dados de usuários.

A Cambridge Analytica e sua controladora britânica, SCL Elections, declararam falência e fecharam.

Zuckerberg disse que os investimentos em segurança afetariam significativamente a lucratividade do Facebook, mas “manter as pessoas seguras sempre será mais importante do que maximizar nossos lucros”.

Por Julia Fioretti

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