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Mídia

A Lava Jato e o suicídio político da Netflix no Brasil

"A Netflix não percebeu no que está se metendo. E vai ser tarde demais quando fizer a avaliação do desgaste em sua imagem no Brasil, pela grave intromissão num dos momentos mais dramáticos do país", escreve Weden, no Jornal GGN, sobre a intenção da empresa de realizar uma série sobre a Operação Lava Jato; ele diz ainda que "do diretor José Padilha não se espera muita coisa. Mas a Netflix é uma empresa que pretende arrebatar bons púbicos no Brasil"; "Nunca mais perderá o estigma de ter sido a empresa que fantasiou uma operação política; aquela mesma que ajudou a levar à derrocada a jovem democracia do Brasil", avalia

"A Netflix não percebeu no que está se metendo. E vai ser tarde demais quando fizer a avaliação do desgaste em sua imagem no Brasil, pela grave intromissão num dos momentos mais dramáticos do país", escreve Weden, no Jornal GGN, sobre a intenção da empresa de realizar uma série sobre a Operação Lava Jato; ele diz ainda que "do diretor José Padilha não se espera muita coisa. Mas a Netflix é uma empresa que pretende arrebatar bons púbicos no Brasil"; "Nunca mais perderá o estigma de ter sido a empresa que fantasiou uma operação política; aquela mesma que ajudou a levar à derrocada a jovem democracia do Brasil", avalia (Foto: Gisele Federicce)
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Por Weden, no Jornal GGN

A Netflix não percebeu no que está se metendo. E vai ser tarde demais quando fizer a avaliação do desgaste em sua imagem no Brasil, pela grave intromissão num dos momentos mais dramáticos do país, que viveu recentemente um golpe de estado, e vê solapado a cada dia o estado de direito. A operação Lava Jato, que ganhará versão como série, é parte inerente ao novo contexto.

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A perseguição de líderes petistas, e principalmente de Lula, a parcialidade de procuradores e do juiz de província deram suporte à campanha midiática e parlamentar para a derrubada do governo Dilma. Depois disso, quadrilheiros tomaram de assalto a República, para implementar um programa de destruição do precário estado social brasileiro.

O ator Wagner Moura fez bem ao rejeitar o papel do sombrio juiz Sérgio Moro. Atores conscientes de sua importância social devem evitar ao máximo servir de instrumento de heroicização de um dos juízes que ficarão marcados negativamente na história do país. Afinal, trata-se de um personagem cunhado na mídia golpista, mas que terá sua fama rapidamente contestada, quando investigadores sérios puderem, com o recurso do tempo, reconstituir tudo o que aconteceu de irregular, ilícito e abusivo nos porões da Lava Jato.

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A cumplicidade de personagens da Lava Jato com o governo golpista está mais que esclarecida. Pela postura de sabotagem contra os acordos de leniência durante o governo Dilma até a complacência atual; pela ocultação de nomes de partidos como o PSDB delatados por empresários; pelas ações tipicamente eleitorais, como no caso Palloci e Mantega, e pelo espetáculo funesto do procurador Dallagnol ao convocar rede nacional para dirigir agressões verbais e achincalhes, sem qualquer prova de crimes, ao ex-presidente como se fosse um cabo eleitoral sem modos.

Do diretor José Padilha não se espera muita coisa. Mas a Netflix é uma empresa que pretende arrebatar bons púbicos no Brasil. Conseguirá audiência de uma facção identificada com a extrema-direita, que destila ódio partidário, além de um usuário leigo e pouco informado. Esquece-se, no entanto, de um público mais crítico e progressista, que aos poucos vinha aderindo à sua "programação".

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Nunca mais perderá o estigma de ter sido a empresa que fantasiou uma operação política; aquela mesma que ajudou a levar à derrocada a jovem democracia do Brasil.

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