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Altman diz que declaração de Lula foi 'histórica' e anuncia manifesto de apoio ao presidente contra 'crimes brutais' de Israel

"Precisamos demonstrar nossa solidariedade ao líder do povo brasileiro", afirmou o jornalista

Lula, Faixa de Gaza e Breno Altman (Foto: Reuters)

247 - O jornalista Breno Altman anunciou nesta segunda-feira (19) o Manifesto Lula Tem Razão em apoio ao presidente da República. O chefe de Estado brasileiro foi criticado pelo governo de Israel após condenar o genocídio contra palestinos cometido por forças israelenses na Faixa de Gaza. 

"A histórica declaração do presidente Lula na Etiópia deixou ainda mais claro e evidente o genocídio praticado pelo governo de Israel contra o povo palestino", escreveu Altman na rede social X. "Precisamos demonstrar nossa solidariedade ao líder do povo brasileiro, e por isso assinamos esse manifesto", complementou. "O mandatário brasileiro já deixou claro que não irá recuar em suas denúncias contra os brutais crimes do regime sionista".

De acordo com o jornalista, os parlamentares de esquerda devem "apoiar incondicionalmente o presidente Lula nesse tema". Nomes como os deputados federais Glauber Braga (Psol-RJ) e Lindbergh Farias (PT-RJ) publicaram mensagens de apoio ao chefe de Estado. 

Neste domingo (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparou o genocídio em Gaza com o extermínio de judeus realizado por Adolf Hitler na Alemanha nazista. "O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus", disse o chefe de Estado a jornalistas em Adis Abeba, na Etiópia.

No sábado (17), Lula afirmou que a solução definitiva para a guerra na Faixa de Gaza vai ocorrer "se avançarmos rapidamente na criação de um Estado palestino". "Ser humanista hoje implica condenar os ataques perpetrados pelo Hamas contra civis israelenses, e demandar a liberação imediata de todos os reféns. Ser humanista impõe igualmente o rechaço à resposta desproporcional de Israel, que vitimou quase 30 mil palestinos em Gaza – em sua ampla maioria mulheres e crianças – e provocou o deslocamento forçado de mais de 80% da população".