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Aos 86, morre o jornalista Alberto Dines

Morreu aos 86 anos na manhã desta terça (22) um dos maiores nomes do jornalismo brasileiro, Alberto Dines; ele estava internado há dez dias no Hospital Albert Einstein, em São Paulo; o velório deve ocorrer em São Paulo; além de atuante por décadas em alguns dos principais veículos de comunicação do país, Dines foi o fundador do Observatório da Imprensa, em 1996, que se tornou uma referência crítica do jornalismo brasileiro

Morreu aos 86 anos na manhã desta terça (22) um dos maiores nomes do jornalismo brasileiro, Alberto Dines; ele estava internado há dez dias no Hospital Albert Einstein, em São Paulo; o velório deve ocorrer em São Paulo; além de atuante por décadas em alguns dos principais veículos de comunicação do país, Dines foi o fundador do Observatório da Imprensa, em 1996, que se tornou uma referência crítica do jornalismo brasileiro (Foto: Mauro Lopes)
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247 - Morreu aos 86 anos na manhã desta terça (22) um dos maiores nomes do jornalismo brasileiro, Alberto Dines. Ele estava internado há dez dias no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O velório deve ocorrer em São Paulo. Além de atuante por décadas em alguns dos principais veículos de comunicação do país, Dines foi o fundador do Observatório da Imprensa, em 1996, que se tornou uma referência crítica do jornalismo brasileiro.

Iniciou sua carreira como crítico de cinema da revista "A Cena Muda", em 1952. No ano seguinte, assumiu o posto de repórter na revista "Visão" e cobriu arte, teatro e cinema. Na sequência, lançou-se também pelo jornalismo político. Em 1957, se uniu à produção da revista "Manchete", na qual atuou como assistente de direção e secretário de redação. Demitiu-se da publicação após desentendimentos com o proprietário, Adolpho Bloch.

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Em 1959, começou a dirigir o segundo caderno do jornal "Última Hora". No ano seguinte, assumiu a chefia da revista "Fatos e Fotos" e colaborou com o jornal "Tribuna da Imprensa", pertencente ao "Jornal do Brasil". Pouco depois foi convidado para dirigir o "Diário da Noite", de Assis Chateaubriand.

A partir de 1962, Dines foi editor-chefe do "Jornal do Brasil", até 1973. Lá, foi responsável por uma profunda reformulação que levou o jornal a se consolidar na vanguarda da imprensa nacional nos anos 1970. Depois de passagem pelos Estados Unidos, assumiu a chefia da sucursal da "Folha de S. Paulo", do qual saiu em 1980 para colaborar no semanário "O Pasquim". Foi ainda secretário editorial e diretor-editorial-adjunto da Editora Abril.

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Foi professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio) de 1963 a 1966. Convidado como paraninfo de uma turma da instituição logo após a edição do AI-5, durante o regime militar, o jornalista criticou a censura e acabou preso e submetido a inquérito. Dines também criou o Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp, em Campinas, e recebeu o título de notório saber em história e jornalismo pela USP.

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