Aragão: “Declarações de Moro sobre a imprensa foram cínicas”
Em entrevista ao Diário do Centro do Mundo, o ex-ministro da Justiça e integrante do Ministério Público Federal, Eugênio Aragão, afirma que "as supostas provas apresentadas foram rasteiras, documentos não assinados, declarações soltas sem comprovação. Enfim, uma balbúrdia, não um processo. As declarações de Moro ao final sobre a imprensa foram cínicas"; "Na minha opinião, desnudaram-se o circo e os objetivos canhestros dessa tal operação Lava Jato", acrescentou
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247 - Em entrevista a Ribamar Monteiro no Diário do Centro do Mundo, o ex-ministro da Justiça e integrante do Ministério Público Federal Eugênio Aragão avaliou o depoimento do ex-presidente Lula ao juiz Sergio Moro como "pífio".
"Perguntas extensas sobre questões distantes da acusação, com um juiz impaciente em ouvir a defesa, fazendo indagações antes do Ministério Público, o que distorce o sentido da norma processual", criticou, dizendo ainda que "as supostas provas apresentadas foram rasteiras, documentos não assinados, declarações soltas sem comprovação".
"Enfim, uma balbúrdia, não um processo. As declarações de Moro ao final sobre a imprensa foram cínicas", acrescentou. "Na minha opinião, desnudaram-se o circo e os objetivos canhestros dessa tal operação Lava Jato", afirma Aragão.
Para ele, há "um grande equívoco por parte de colegas do Ministério Público quando acreditam que essa grande mídia que os apóia, agora, é sua aliada. Confundir a sua pauta com a da imprensa é um risco institucional enorme".
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