Auler: Parceiro no filme, inocentado na Carne Fraca
Jornalista Marcelo Auler destaca que a Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal para apurar o pagamento de propinas a fiscais agropecuários por parte de frigoríficos para evitar a fiscalização sanitária, serviu para revelar que o "Grupo Madero – que os federais fizeram questão de inocentar, ao contrário dos demais grupos – aparece nas páginas do Facebook do filme "Polícia Federal, a Lei é para todos" como um dos parceiros da produção do longa metragem"
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247 - Jornalista Marcelo Auler destaca que a Operação carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal para apurar o pagamento de propinas a fiscais agropecuários por parte de frigoríficos para evitar a fiscalização sanitária, serviu para revelar que o "Grupo Madero – que os federais fizeram questão de inocentar, ao contrário dos demais grupos – aparece nas páginas do Facebook do filme "Polícia Federal, a Lei é para todos" como um dos parceiros da produção do longa metragem".
O filme trata dos bastidores da Operação Lava Jato e sua produção vem sendo questionada em razão de ser vista como uma forma de criminalizar o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Verdade que a postagem é de novembro de 2016, mas isto significa que enquanto aconteciam as investigações da Operação Carne Fraca, policiais federais, como Igor Rosário de Paulo, o Delegado Regional de Combate ao Crime Organizado (DRCOR) da Superintendência do DPF no Paraná, frequentava o restaurante e se confraternizava com seu "chef" e os atores da filmagem. É de se questionar, àquela altura, já haviam inocentado o Grupo Madero?", questiona o jornalista.
"A página do Facebook não apenas revela um primeiro "parceiro" – ou "apoiador", como eles preferem – do filme, algo que vem sendo guardado a sete chaves. Um outro jantar, só com atores, ocorreu em dezembro em restaurante do Grupo Madero. As fotos do Facebook também demonstram que a estrutura da polícia Federal está sendo usada para as filmagens", afirma.
Apesar das evidências,ressalta Auler, "o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) até hoje não conseguiu resposta ao pedido de informações que protocolou em fevereiro, junto ao diretor-geral do DPF, Leandro Daiello, questionando como se deu a autorização para uso destes equipamentos, armas, o brasão e o crachá da corporação".
Veja aqui a íntegra do artigo.
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