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Auler: PEC 241 é um “genocídio planejado e pactuado”

Jornalista Marcelo Auler afirmou nesta terça-feira, 11, que a aprovação em primeiro da PEC 241, que congela os gastos do governo por 20 anos, poderá provocar um genocídio no país; principalmente contra os idosos, população que cresce continuamente no País; "As ameaças não são apenas em termos de remuneração, nem tampouco se limitam aos idosos. Toda a área social, incluindo ai também Educação, sofrerá com os corte que o governo pretende impor para gerar superavit", afirmou

Jornalista Marcelo Auler afirmou nesta terça-feira, 11, que a aprovação em primeiro da PEC 241, que congela os gastos do governo por 20 anos, poderá provocar um genocídio no país; principalmente contra os idosos, população que cresce continuamente no País; "As ameaças não são apenas em termos de remuneração, nem tampouco se limitam aos idosos. Toda a área social, incluindo ai também Educação, sofrerá com os corte que o governo pretende impor para gerar superavit", afirmou (Foto: Aquiles Lins)
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247 - O jornalista Marcelo Auler afirmou nesta terça-feira, 11, que a aprovação em primeiro da PEC 241, que congela os gastos do governo por 20 anos, poderá provocar um genocídio no país. 

"A simples consulta aos Censos do IBGE nos mostra que em 10 anos – 2000/2010 – a população idosa (com mais de 60 anos) cresceu 41,65% . Totalizavam 14,5 milhões pessoas e em 2000 passaram a ser 20,5 milhões. Apenas entre aqueles com idade acima dos 100 anos é que se registrou um pequeno declínio (-1,38%). Em termos de comparação, o crescimento da população brasileira foi de 12,4% nessa década (de 169,590 milhões em 2000 para 190,755 milhões em 2010). O numero de idosos cresceu três vezes mais que a população total do país", mostra Auler.

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O jornalista mostra também que, segundo o IBGE, em 43,5% das residências de idosos, a renda média per capita é de, no máximo, um salário mínimo e em outras 23,5% ela não ultrapassa a dois salários.

"Com a política do teto, obviamente o primeiro grupo crescerá, assim como os indigentes. As ameaças não são apenas em termos de remuneração, nem tampouco se limitam aos idosos. Toda a área social, incluindo ai também Educação, sofrerá com os corte que o governo pretende impor para gerar superavit", afirmou. 

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"Ou seja, além do corte no aumento do salário mínimo, da contenção dos reajustes nas aposentadorias e pensões – sem falar dos constantes atrasos de pagamento que já ocorrem em muitos estados e municípios – faltará verba para atendimentos essenciais como a saúde, educação e segurança pública. Sem falar de medidas sociais distributivas de renda que também serão prejudicadas. Isso afetará à população mais carentes. Mas, em especial, os mais idosos, quando necessitam de atendimentos especiais que tendem a faltar: médicos dos SUS e dos centros públicos de saúde; remédios da Farmácia Popular, exames clínicos e de imagens, por exemplo", afirma Auler. 

Leia na íntegra o artigo de Marcelo Auler.

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