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Boechat: ‘Que diferença faz o político que recebeu caixa 2 e registrou do que comprou joias?’

Jornalista Ricardo Boechat contesta a tese de FHC, que segundo ele quer separar "o joio do joio" ao defender que o caixa 2 recebido para financiamento de campanha não tem a mesma gravidade do caixa 2 que serviu para enriquecimento próprio; "O político que recebeu dinheiro porco de contrapartida de sacanagens envolvendo empreiteiras e estatais, mas registrou na Justiça Eleitoral é um santo. E aquele que recebeu o dinheiro porco, igualzinho, mas não registrou e comprou uma joia para a mulher tem que ir para a cadeia. Que maluquice é essa?", questiona Boechat; assista

Jornalista Ricardo Boechat contesta a tese de FHC, que segundo ele quer separar "o joio do joio" ao defender que o caixa 2 recebido para financiamento de campanha não tem a mesma gravidade do caixa 2 que serviu para enriquecimento próprio; "O político que recebeu dinheiro porco de contrapartida de sacanagens envolvendo empreiteiras e estatais, mas registrou na Justiça Eleitoral é um santo. E aquele que recebeu o dinheiro porco, igualzinho, mas não registrou e comprou uma joia para a mulher tem que ir para a cadeia. Que maluquice é essa?", questiona Boechat; assista (Foto: Gisele Federicce)
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247 – O jornalista Ricardo Boechat, em comentário na BandNews nesta segunda-feira 13, contestou o discurso do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de que é preciso diferenciar o caixa 2 recebido para financiamento de campanha, que foi registrado na Justiça Eleitoral, do caixa 2 que teve como fim o enriquecimento próprio.

FHC quer separar "o joio do joio", ironizou Boechat. "Como se fizesse diferença... para você que está na fila do hospital, ou esperando uma educação melhor para o seu filho. Para você que diferença faz se o dinheiro sujo foi registrado na Justiça Eleitoral ou foi parar nas joias do Sergio Cabral ou nas contas externas de Eduardo Cunha?", questiona o jornalista (confira no vídeo acima).

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"Fernando Henrique, com a autoridade moral que se atribui, deu essa declaração estabelecendo essa distinção. Na sequência veio o suspeitíssimo Aécio Neves repetir a mesma coisa: 'Não podemos botar todo mundo no mesmo saco'. E aí esse ambiente, esse debate tomou conta do Congresso Nacional e vocês não tenham dúvida de que hoje a coisa vai esquentar, ainda mais com várias iniciativas e articulações no sentido de se criar uma distinção", prossegue Boechat.

"O político que recebeu dinheiro porco de contrapartida de sacanagens envolvendo empreiteiras e estatais, mas registrou esse dinheiro na Justiça Eleitoral é um santo. E aquele que recebeu o dinheiro porco, igualzinho, com focinho de tomada, rabinho enrolado e tal, procedente do mesmo tipo de sacanagem, mas não registrou na Justiça Eleitoral e comprou uma joia para a mulher tem que ir para a cadeia. Que maluquice é essa?", perguntou ainda.

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