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'Bolsonaro aposta na lógica de fomentar o caos', diz Vera Magalhães

"Tanto o presidente quanto os militares agem para incendiar o paiol às vésperas da eleição", diz a jornalista

Vera Magalhães e Bolsonaro (Foto: Reprodução/TV Cultura | REUTERS/Adriano Machado)
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247 - A jornalista Vera Magalhães afirma, em sua coluna no jornal O Globo,após ofender os signatários da Carta pela Democracia, bem como o  manifesto das entidades patronais e de trabalhadores, Jair Bolsonaro voltou a apostar na “lógica de fomentar o caos” ao “antecipar sua participação no ciclo de sabatinas da Fiesp, não por acaso a idealizadora do manifesto, para 11 de agosto, dia do ato da leitura dos dois documentos na Faculdade de Direito da USP”.

“O caldo de cultura para a primeira confusão está fermentando. Organizadores do ato em prol da democracia temem o encontro com apoiadores do presidente que podem se concentrar na Avenida Paulista”, ressalta. 

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Para ela, “é difícil, à luz da lógica que costuma reger as estratégias de uma campanha eleitoral, entender o que Bolsonaro julga ter a ganhar confrontando mais de 660 mil cidadãos brasileiros e algumas das principais organizações do país que pedem apenas respeito ao Estado Democrático de Direito”.

“Como sua característica é ir 'aquecendo' a convocação para esses atos de cunho golpista que convoca, e de que participa desde o início de 2020, agora Bolsonaro já associou, em entrevista a uma rádio, diretamente o evento do Rio à contestação das urnas eletrônicas”, ressalta. 

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Ainda segundo Vera Magalhães, Bolsonaro “chama ‘seu exército’ para a rua para defender a ‘transparência’ das urnas, enquanto conta com a ambivalência do ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, que, depois de jurar lealdade à democracia diante do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, na semana passada, agora já está de volta ao script de chancelar a pressão do presidente sobre a Justiça Eleitoral.

“Tanto o presidente quanto os militares (sim, enquanto for o próprio ministro da Defesa a encabeçar esse roteiro, cabe a generalização) agem para incendiar o paiol às vésperas da eleição”, afirma. 

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