'Bolsonaro defende menos médicos e menos índios'
O jornalista Ricardo Miranda afirmou nesta sexta-feira, 14, que o programa "Menos Médicos" do futuro governo segue dando resultados antes mesmo de Jair Bolsonaro tomar posse; "Bolsonaro seguirá fazendo besteira por se meter onde não entende. Caso da classe médica brasileira", diz ele
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247 - O jornalista Ricardo Miranda afirmou nesta sexta-feira, 14, que o programa "Menos Médicos" do futuro governo segue dando resultados antes mesmo de Jair Bolsonaro tomar posse.
"Além de desmontar algo que estava dando certo, e apresentando resultados, por causa de uma birra ideológica com Cuba, o ex-capitão e futuro presidente mostrou que seu governo será uma constante troca dos pés pelas mãos. Na falta de um “Posto Ipiranga” para cada pasta ou assunto – o disponível, Paulo Guedes, será testado na Economia a partir de 1º de janeiro -, e com a absoluta submissão da maioria dos ministros aos seus caprichos (excetuando os generais que espalhou pela Esplanada e o vice falastrão), Bolsonaro seguirá fazendo besteira por se meter onde não entende. Caso da classe médica brasileira", diz ele.
"A vinda dos médicos estrangeiros, particularmente dos cubanos, foi tratada por Bolsonaro e pelo deputado Luiz Henrique Mandetta, ortopedista e deputado do DEM, como uma terceirização de um setor essencial para alienígenas, quando se confirma agora que o Mais Médicos apenas supria uma demanda que os doutores nacionais não queriam preencher. Sem os 8.332 profissionais cubanos, ficaram expostos os buracos nos rincões – um deles as áreas indígenas em locais recônditos", acrescenta.
O jornalista Ricardo Miranda diz também que Bolsonaro antecipou que vai suspender todos os processos de demarcação de terras indígenas e alterar o status constitucional da Funai. "Para Bolsonaro, as áreas já demarcadas estão 'superdimensionadas'. Atualmente, o Brasil tem 436 terras indígenas plenamente reconhecidas —que somam 117 milhões de hectares, 14% do território nacional. O futuro presidente defende que as terras indígenas sejam abertas para empreendimentos de infraestrutura e atividades de mineração'.
Leia o texto no blog Gilberto Pão Doce.
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