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Censurada por Toffoli, Folha não usa a palavra censura

Um dia depois de publicar editorial contra a odiosa censura promovida por Luiz Fux, o jornal Folha de S. Paulo aboliu a palavra 'censura' em suas páginas quando o assunto é a censura promovida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal Antonio Dias Toffoli, que reiterou a proibição da entrevista com o ex-presidente Lula; o jornal recua, assim, de sua tímida tentativa de agir pela democracia e pela liberdade de imprensa, juntando-se covardemente àqueles que lhe querem impedir a prática de jornalismo

Censurada por Toffoli, Folha não usa a palavra censura (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)
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247 - Um dia depois de publicar editorial contra a odiosa censura promovida por Luiz Fux, o jornal Folha de S. Paulo aboliu a palavra 'censura' em suas páginas quando o assunto é a censura promovida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal Antonio Dias Toffoli, que reiterou a proibição da entrevista com o ex-presidente Lula. O jornal recua, assim, de sua tímida tentativa de agir pela democracia e pela liberdade de imprensa, juntando-se covardemente àqueles que lhe querem impedir a prática de jornalismo.

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo, em tom mais cuidadoso e recuado, destaca a arbitrariedade que sofreu sem, no entanto, dar nome aos bois: "o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, determinou na noite desta segunda-feira (1º) o cumprimento de decisão do ministro Luiz Fux proibindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de conceder entrevista à Folha".

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E realça o despacho de Toffoli: "Diante da solicitação, a fim de dirimir a dúvida no cumprimento de determinação desta Corte, cumpra-se, em toda a sua extensão, a decisão liminar proferida, em 28/9/18, pelo vice-presidente da Corte, Ministro Luiz Fux, no exercício da Presidência, nos termos regimentais, até posterior deliberação do Plenário".

Segundo o jornal, "o despacho de Toffoli foi dado em resposta a um questionamento de Jungmann à Presidência do STF sobre qual decisão a PF deveria seguir: a de Fux ou a do ministro Ricardo Lewandowski, favorável à entrevista de Lula ao jornal. O ministro do governo de Michel Temer diz na petição que havia sido consultado pelo diretor-geral da PF, Rogério Galloro, sobre o cumprimento da ordem do Supremo".

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A Folha ainda de maneira acuada, comenta o imbróglio que agora corrói o que restou de credibilidade ao STF: "a autorização para a entrevista dele à Folha foi dada na manhã de sexta (28) pelo ministro Ricardo Lewandowski no âmbito de uma reclamação apresentado ao Supremo pelo jornal. Ainda na sexta, o partido Novo, adversário do PT nas eleições, contestou a decisão e entrou com pedido de suspensão de liminar, que foi registrado para apreciação de Toffoli".

 

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